sexta-feira, 5 de junho de 2020

Entrevista


Glorioso futsal português

Luís Conceição, treinador da seleção portuguesa feminina de futsal

Nesta entrevista  vamos conhecer melhor o treinador da seleção portuguesa feminina de futsal, Luís Conceição, de 43 anos, residente em Martin Longo.


Entrevistadora Ema Conceição (EC) – Qual a sua maior motivação?

Luís Conceição (LC) – Ao nível de desporto, a minha maior motivação é querer sempre fazer mais e melhor todos os dias. Alcançar resultados cada vez mais positivos e levar as nossas seleções ao topo do futsal europeu e mundial.

EC – Quantos prémios já ganhou?

LC – Já ganhei vários prémios individuais e coletivos. Individualmente, o maior destaque, e foi o último também, foi ass Quinas de Ouro da Federação com a distinção de melhor selecionador de futsal. Mas também teve impacto a nível local, regional e nacional o facto de ter sido nomeado também para melhor selecionador do mundo este ano. Foi também bastante positivo, fiquei em sexto lugar, mas o destaque a nível individual foram as Quinas de Ouro.

EC – Como descreve o sentimento que sentiu ao vencer os Jogos Olímpicos?

LC – Sentimento de alegria e orgulho naquilo que fazemos, que conquistamos para o nosso país. Fomos a primeira modalidade coletiva a conseguir um prémio para o nosso país, ou  seja, uma medalha de ouro neste caso em Jogos Olímpicos. E essa foi nossa. É um sentimento bastante satisfatório, de grande alegria, orgulho, por termos alcançado este troféu, está conquistado.

EC – Qual a sensação que sente antes de entrar nos jogos?

LC – Tranquilidade, estar focado no que temos de fazer, naquilo que está preparado para o jogo e depois estar tranquilo.

EC – Em que momento do jogo se sente mais nervoso?

LC – Os treinadores nunca se podem sentir nervosos, se nós nos sentimos negativos isso passa depois para os nossos atletas e depois faz com que eles não pensem e não executem tão bem. Não podemos deixar passar isso, temos de ser os primeiros a manter-nos tranquilos e serenos para tomarmos as melhores decisões no decorrer do jogo.

EC – Qual a sua relação com a equipa?

LC – É ótima, tem que ser excelente, se não fosse excelente não podia estar à frente ou a liderar seleções nacionais.

EC – O que sente ao ver tanta gente a apoiar o seu trabalho?

LC -  Orgulho naquilo que tenho feito, que tenho conquistado ao longo dos anos. E todos estes sucessos e feitos alcançados devem-se a muita dedicação ao longo destes anos e à paixão que tenho tido pela modalidade. Ter a ambição de querer sempre mais e melhor, tem-me também feito bem. Desde o começo do trabalho tem sido reconhecido por todos e sinto que esse apoio tem sido importante também para me manter ainda mais motivado para conseguir coisas melhores e fazer crescer o futsal.

EC – Acha que poderia fazer um melhor papel como treinador?

LC – Nós queremos sempre mais e melhor. Temos que perceber que todos os dias podemos evoluir e aprender com os melhores e quase nunca sabemos tudo, não há ninguém que saiba tudo.

EC – Acha que no futuro o futsal terá ainda um maior desenvolvimento?

LC – O futsal tem crescido bastante nos últimos anos e vai continuar crescendo diariamente, é a modalidade com mais crescimento. Tem tudo para crescer e ser uma modalidade de topo.

EC – Tenciona desistir de ser treinador?

LC – Para já não está nos meus pensamentos, no futuro nunca se sabe mas dificilmente me vejo sem o futsal.

Com esta entrevista ficamos a conhecer como é a vida do treinador da seleção portuguesa feminina de futsal. A alegria e orgulho são os sentimentos que este treinador sente ao longo do seu trabalho.

#aLeR+ #umaescoladeleituras

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