Glorioso futsal português
Luís Conceição, treinador da seleção
portuguesa feminina de futsal
Nesta entrevista vamos conhecer melhor o treinador da seleção
portuguesa feminina de futsal, Luís Conceição, de 43 anos, residente em Martin
Longo.
Entrevistadora
Ema Conceição (EC) – Qual a sua maior motivação?
Luís Conceição (LC) – Ao nível de
desporto, a minha maior motivação é querer sempre fazer mais e melhor todos os
dias. Alcançar resultados cada vez mais positivos e levar as nossas seleções ao
topo do futsal europeu e mundial.
EC – Quantos
prémios já ganhou?
LC – Já ganhei vários prémios
individuais e coletivos. Individualmente, o maior destaque, e foi o último também, foi ass Quinas de Ouro da Federação com a
distinção de melhor selecionador de futsal. Mas também teve impacto a nível local,
regional e nacional o facto de ter sido nomeado também para melhor selecionador
do mundo este ano. Foi também bastante positivo, fiquei em sexto lugar, mas o
destaque a nível individual foram as Quinas de Ouro.
EC – Como
descreve o sentimento que sentiu ao vencer os Jogos Olímpicos?
LC – Sentimento de alegria e orgulho
naquilo que fazemos, que conquistamos para o nosso país. Fomos a primeira
modalidade coletiva a conseguir um prémio para o nosso país, ou seja, uma medalha de
ouro neste caso em Jogos Olímpicos. E essa foi nossa. É um sentimento bastante satisfatório, de grande alegria,
orgulho, por termos alcançado este troféu, está conquistado.
EC – Qual a
sensação que sente antes de entrar nos jogos?
LC – Tranquilidade, estar focado no que
temos de fazer, naquilo que está preparado para o jogo e depois estar tranquilo.
EC – Em que
momento do jogo se sente mais nervoso?
LC – Os treinadores nunca se podem
sentir nervosos, se nós nos sentimos negativos isso passa depois para os nossos
atletas e depois faz com que eles não pensem e não executem tão bem. Não
podemos deixar passar isso, temos de ser os primeiros a manter-nos tranquilos e
serenos para tomarmos as melhores decisões no decorrer do jogo.
EC – Qual a
sua relação com a equipa?
LC – É ótima, tem que ser excelente, se
não fosse excelente não podia estar à frente ou a liderar seleções nacionais.
EC – O que
sente ao ver tanta gente a apoiar o seu trabalho?
LC -
Orgulho naquilo que tenho feito, que tenho conquistado ao longo dos anos. E todos estes sucessos e feitos alcançados devem-se a muita dedicação ao longo
destes anos e à paixão que tenho tido pela modalidade. Ter a ambição de querer
sempre mais e melhor, tem-me também feito bem. Desde o começo do trabalho tem sido
reconhecido por todos e sinto que esse apoio tem sido importante também para me
manter ainda mais motivado para conseguir coisas melhores e fazer crescer o
futsal.
EC – Acha que
poderia fazer um melhor papel como treinador?
LC – Nós queremos sempre mais e melhor. Temos que perceber que todos os dias podemos evoluir e aprender com os
melhores e quase nunca sabemos tudo, não há ninguém que saiba tudo.
EC – Acha que
no futuro o futsal terá ainda um maior desenvolvimento?
LC – O futsal tem crescido bastante nos
últimos anos e vai continuar crescendo diariamente, é a modalidade com mais
crescimento. Tem tudo para crescer e ser uma modalidade de topo.
EC – Tenciona
desistir de ser treinador?
LC – Para já não está nos meus
pensamentos, no futuro nunca se sabe mas dificilmente me vejo sem o futsal.
Com
esta entrevista ficamos a conhecer como é a vida do treinador da seleção
portuguesa feminina de futsal. A alegria e orgulho são os sentimentos que este treinador sente ao longo do seu trabalho.
#aLeR+ #umaescoladeleituras
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