terça-feira, 23 de outubro de 2018

A escassez de água

Os alunos do quinto ano exploraram na aula de ciências naturais um vídeo sobre a escassez de água, a propósito da unidade temática«A sustentabilidade da água». Os alunos ouviram e refletiram sobre a escassez de água a nível regional, nacional e global, bem como acerca da necessidade urgente de poupar água e formas de o fazer no quotidiano.

O vídeo está disponível no seguinte link:

https://www.rtp.pt/noticias/pais/agua-comeca-a-escassear-nos-furos-da-serra-algarvia_a1060445 

Guernica

A turma do nono ano realizou na aula de história uma exploração do quadro «Guernica» do pintor espanhol Pablo Picasso.


Diário de uma aventura na ilha

Eis o texto narrativo escrito pelo aluno R. da turma do sexto ano para o concurso literário «Uma aventura literária ... 2018» e que foi distinguido com uma menção honrosa:

Diário de uma aventura na ilha

Dia 1: Não sei que ilha é esta! A estas horas já era para estar em Miami com o Pedro. Será que existe mais alguém nesta ilha sem ser nós os dois?
O meu avião caiu e não tenho comida, nem água, o que vou fazer?
O melhor é encontrar um abrigo e descansar.

Dia 2: Como é que isto nos foi acontecer, estávamos tão bem a voar, o que terá acontecido no avião?
Por sorte há imensos coqueiros à nossa volta. De fome já não morremos! EHEHEH! Apesar de levarmos algum tempo até descobrirmos como se abriam os cocos.

Dia 3: (De manhã) Temos que explorar esta terra desabitada, pode ser que encontremos um abrigo!
(De tarde) Depois de explorarmos encontrámos uma caverna desabitada! Uma boa casa para começar a nossa aventura!

Dia 4: Hoje a sorte bateu-nos à porta, encontrámos uma colónia de yuccas (para alguns ignorantes, yucca é a árvore de onde extraímos folhas para fazer cordas).
Só já precisamos de qualquer coisa para cortar os troncos de madeira. Necessitamos de fazer uma jangada para podermos sair desta maldita ilha.

Dia 5: Estamos a ter imensa sorte, encontrámos alguns blocos rochosos parecidíssimos com ferro, ótimos para fazer um machado ou qualquer coisa do tipo. Com a ajuda do Pedro fiz um machado para cada um, para podermos trabalhar mais rápido e não permanecermos neste inferno por mais tempo. Mas, entretanto, só ainda fizemos uma fogueira!
(…)

Dia 10: Este é apenas o décimo dia nesta ilha e já me fartei de cocos! Quero urgentemente comer outra coisa! Tenho de fazer uma cana de pesca para apanhar peixe. Parece que no triângulo das bermudas só existem cocos.
(Nota: Não esquecer de avisar, amanhã, o Pedro para fazer uma cana de pesca).

Dia 11: Fomos explorar mais, pois a ilha é gigante! Encontrámos um leme e um galão de gasolina! Que estranho! Temos de explorar mais aquele local, já que tempo é o que não nos falta!
(…)

Dia 14: Provavelmente, não somos a única pessoa nesta maldita ilha, hoje encontrámos uma placa onde estava escrito: “NÃO CONFIEM NOS VOSSOS OLHOS” e ao lado dessa placa havia alguns ossos que nós achamos que pertencem a um esqueleto humano!
Vamos ter de começar a dormir de olhos abertos.
(…)

Dia 19: Há alguns dias atrás encontrámos uma placa estranha e achámos que tivesse sido algum louco a escrever aquilo, mas logo depois avistámos ao longe algumas pessoas e lembrámo-nos do que tínhamos lido e regressámos rapidamente à caverna.
(…)

Dia 23: Tentámos comunicar com aquele povo indígena, mas nada resultou! Ao nos aproximarmos percebemos que eram criaturas que nunca tínhamos visto! Monstros horrendos que nunca ninguém imaginou. Têm corpo humano, não têm olhos e têm uma boca repleta de dentes bastante afiados que ocupa a cara inteira. Aí percebemos para que servia a placa e regressámos para o nosso abrigo, cheios de medo.

Dia 24: Encontrámos outra caverna, muito mais espaçosa, mas logo percebemos que poderia ser o lar de alguma daquelas criaturas. Com medo de encontrarmos alguma nem nos atrevemos a entrar lá.

Dia 25: Presumimos que aquelas criaturas têm medo do fogo, porque nunca se atreveram a entrar no nosso no abrigo.
(…)

Dia 32: Agora temos coragem de ir à caverna! Começámos a a explorá-la e encontrámos algumas notas a dizer:
“- Finalmente todo o nosso trabalho recompensou, dias, meses, anos… 
- Finalmente deu resultado.
Quando acabámos de ler a nota ouvimos um grito e fugimos de lá o mais rápido possível, regressando ao nosso lugar seguro.
(…)

Dia 41: Hoje foi o aniversário do Pedro! Enquanto ele estava a dormir fui tentar fazer-lhe uma surpresa. Enchi uma cesta de frutas e ofereci-lha.
Ainda de manhã fomos os dois dar um passeio e depois continuámos a construir um barco para podermos sair daqui. Ao longe vimos uma pessoa a tossir e a transformar-se numa daquelas criaturas!
- Temos rapidamente de acabar o barco e sair daqui.
(…)

Dia ???: Fomos à caverna mais uma vez!
- Não podemos acreditar no que os nossos olhos estão vendo! Centenas e centenas de corpos, meio pessoa, meio criatura e um monte de computadores partidos ao lado. Apenas um funcionava, sempre a repetir a mesma gravação, sem parar:
“- Depois de vários anos descobrimos a cura do cancro! Muitos destes frascos têm uma substância chamada de C.R.U.E.L, que limpa todas as más substâncias do corpo. Eu agora vou … (som de vidros a partirem)… Aaaaaaah (pessoas agonizando) ... mas o que se passa, estou-me a transformar? Se alguém conseguir ouvir esta gravação, toda a informação foi comprometida cliquem no botão de autodestruição da ilha…”.
Assim que ouvimos aquilo percebemos tudo, a ilha era afinal um centro de investigação secreto no meio do triângulo das bermudas. Ao pressionar no botão logo apareceram duas cápsulas de fuga que por coincidência ou não, iriam levar-nos até Miami. Conseguimos escapar antes da explosão da ilha.

SE ALGUÉM ENCONTRAR ESTE DIÁRIO LEIA-O COM MUITA ATENÇÃO E AVISEM TODOS OS QUE PUDEREM PARA QUE NUNCA MAIS NINGUÉM VOLTE AO TRIÂNGULO DAS BERMUDAS OU COMO EU GOSTO DE O CHAMAR, O TRIÂNGULO AMALDIÇOADO.

Uma Aventura na passagem de ano

Eis o texto narrativo escrito pela aluna C. da turma do sexto ano para o concurso literário «Uma aventura literária ... 2018»:

Uma Aventura na passagem de ano

Na noite do dia 31 de dezembro de 2017, quatro amigos, a Clara, a Beatriz, o Tomás e o Francisco estavam juntos a comemorar a passagem de ano quando, de repente, a Beatriz se virou para a Clara e lhe perguntou:
- Queres ir dar uma volta?
- Sim, pode ser! - respondeu a Clara.
- Então vamos chamar o Tomás e o Francisco que eles estão na sala de jogos! - acrescentou a Beatriz
- Ok! – respondeu a Clara
Quando a Clara e a Beatriz chegaram à sala de jogos dirigiram-se logo ao Tomás e ao Francisco e perguntaram-lhes:
- Querem ir dar uma volta?
- Sim pode ser!  - respondeu o Tomás.
- E tu, Francisco, vens? -inquiriu a Clara.
- Sim! Posso ir, pois não vou ficar aqui sozinho! - acrescentou o Francisco.
Quando saíram os quatro da sala de jogos, foram dar um passeio sem destino. Algum tempo depois aperceberam-se que já estavam longe dos seus pais, pois tinham chegado a uma floresta desconhecida. Essa floresta era muito escura e assustadora, estava cheia de árvores pretas e as flores estavam cheias de espinhos. O Tomás virou-se para as amigas e perguntou-lhes:
- Onde está o Francisco?
- Não sei! - respondeu a Beatriz com as pernas a tremer.
- E tu Clara, sabes? - inquiriu o Tomás.
- Não! Também não sei! - choramingou a Clara com uma voz medrosa.
- Mas acham que ele se perdeu ou será que alguém o raptou? - indagou a Beatriz.
- Não, se calhar ele foi-se embora sem nos dizer nada. – respondeu a Clara.
Quando a Clara acabou de dizer aquela frase o Tomás viu passar, rapidamente na floresta, uma coisa branca, esquisita, e não hesitou em contar à Clara e à Beatriz.
- Malta não é para vos assustar mas acho, acho não, tenho a certeza de que vi uma coisa branca a passar pela floresta.
- Em que sítio? - questionou a Clara.
- Ali à frente! - afirmou o Tomás
- Mas eu acho melhor não irmos ali! - afirmou a Beatriz
- Mas só vamos saber o que é, Beatriz, se lá formos. Vá agarramo-nos todos uns aos outros e vamos. - disse a Clara.
- Ok! - respondeu o Tomás.
Quando eles lá chegaram viram o Francisco atado a uma árvore a gritar:
- Socoroooooooooo! Socoroooooooo!
No início a Beatriz, a Clara e o Tomás não perceberam que era o Francisco, mas de repente o Francisco perguntou-lhes:
- São vocês? Clara? Beatriz? Tomás?
- És tu Francisco? - inquiriu o Tomás.
- Sim sou eu! - respondeu o Francisco feliz por eles o terem encontrado.
- Mas como é que vieste aqui parar? - perguntou a Clara.
- Uma coisa branca pegou em mim e trouxe-me para aqui! - acrescentou o Francisco.
- Será que foi a mesma coisa que tu viste Tomás? - inquiriu a Beatriz.
- Provavelmente sim! - disse o Tomás.
De repente coisas estranhas brancas, pretas e vermelhas começaram a aproximar-se dos quatro amigos e disseram-lhes:
- Vocês nunca mais vão sair daqui! Há! Há! Há! Há! Há! Há!
-Aaaaaaaaaaaaa! - gritaram em conjunto os quatro amigos muito assustados.
Eles prepararam-se para fugir, mas subitamente as pessoas misteriosas perguntaram em coro:
- Então gostaram da partida?
- O quê? És tu mãe? - perguntaram os quatro amigos ao mesmo tempo.
- Sim, somos nós! - responderam as suas mães.
- Mas porque é que nos pregaram uma partida? – perguntaram eles admirados.
- Porque vocês, no Halloween, também nos pregaram uma partida. – afirmaram elas.
- Bom, ok! Mas como é que conseguiram fazer aquelas cores estranhas? - acrescentou o Tomás.
- Foi graças aos mantos brilhantes que a mãe do Francisco nos fez.Ela cobriu-os com uma substância que ela fez e estes começaram a brilhar! – respondeu a mãe da Clara.
        - É o que faz a mãe do francisco ser cientista! -acrescentou a Beatriz.
        - Ok! Mas chega de conversa, vamos já para a festa pois, só faltam cinco minutos para a meia noite. – disse a mãe da Clara.
Quando chegaram à festa já era meia noite. Abriram o champanhe e brindaram todos juntos:
- Feliz Ano Novo!
- Feliz 2018!

O que é um transplante renal

Na disciplina de ciências naturais, a turma do sexto ano explorou um vídeo sobre o transplante renal, disponível no seguinte link:

https://www.portaldadialise.com/portal/o-que-e-um-transplante-renal

Após o visionamento do vídeo, os alunos procederam à leitura do seguinte texto sobre a mesma temática, de forma a explicarem o que é um transplante de rim e a identificarem os dois tipos de dadores de rim:


Um transplante de rim é um tratamento para pessoas com insuficiência renal crónica, que consiste na realização de uma cirurgia, na qual um rim saudável de um doador é colocado na pessoa (recetor) com insuficiência renal crónica.
A transplantação renal é, na maior parte das vezes, aplicada em doentes que já se encontram em programa de diálise, embora seja possível efetuá-la antes de iniciar esse tratamento.
Quem pode receber um transplante de rim?
Nem todos os doentes podem fazer um transplante renal. Existem certas condições clínicas que não permitem a realização de um transplante. A equipa de cuidados de saúde avaliará o estado clínico para transplante.
Quem pode ser dador?
Existem dois tipos de dadores:
• Dador vivo – deve ser maior de idade, manifestar espontaneamente a sua vontade de doar, ter compatibilidade sanguínea e imunológica com o recetor e ter boas condições de saúde.
• Dador cadáver – pessoa em morte cerebral, sem doenças graves transmissíveis, com compatibilidade com o recetor.
Atualmente, as taxas de sucesso dos transplantes são elevadas. Como muitos doentes não têm um dador vivo compatível, a maioria de candidatos a transplante é inscrita na lista de espera nacional, para um rim de dador cadáver.
portaldadialise.com (consultado em 16.12.2016, texto adaptado)




Uma aventura no México

Eis o texto narrativo escrito pelo aluno B. da turma do sexto ano para o concurso literário «Uma aventura literária ... 2018»:


Uma aventura no México

            Numa manhã de sábado o Pedro, o Joca e o Bruno foram passar férias ao México. Fizeram as malas e foram para o aeroporto. Quando lá chegaram, viram que o Bruno estava atrasado como sempre. O Pedro e o Joca estavam no check-in quando o Bruno chegou.
            - Chegaste mesmo a tempo, mais cinco minutos e íamos sem ti!- disse o Joca.
            - Desculpem, o meu despertador estragou-se. – desculpou-se o Bruno.
            - Vamos para o avião. - acrescentou o Pedro.
       O avião era enorme e pesadíssimo, parecia uma baleia.
       - É incrível como conseguem pôr isto a voar! -exclamou o Joca.
       - Por favor coloquem os cintos. - disse a assistente de bordo.
       Quando o Joca deu por si já estavam a voar. A viagem durou 8 horas, mas correu muito bem.
       Chegaram ao México às 10 horas da noite, foram para o hotel, descansaram um pouco e logo depois, foram jantar.
       - A comida está deliciosa. - disse o Pedro.
       - Concordo.- responderam o Bruno e o Joca simultaneamente.
- Vamos dormir, porque amanhã vamos explorar. - disse o Bruno.
            - Podíamos ir ao lendário templo Kulkucan. - acrescentou o Pedro.
- Acho bem. - respondeu o Joca.
            - Boa noite pessoal! - disse o Bruno.
            - Boa noite! - responderam o Joca e o Pedro ao mesmo tempo.
            No dia seguinte, o Pedro acordou primeiro que os outros e foi ao supermercado comprar lanternas e água. Mas primeiro foi trocar os 50 euros que os pais lhe tinham dado, por 1155 pesos mexicanos!
            Quando saiu da loja, reparou que havia um rasto de água. Como era curioso seguiu o rasto que ia dar a uma porta blindada. Esta estava aberta e ele entrou.
            O sítio estava lotado de dinheiro, armas, carros de luxo e uma jaula, que tinha dentro um raro tigre branco!
            -Uau! Tantas relíquias! A quem é que isto pertencerá? - disse o Pedro.
            - Pertence-me a mim! Guardas! Apanhem -no! - disse uma voz furiosamente.
O Pedro começou a correr, mas de nada lhe serviu, foi apanhado e amarrado a uma cadeira.
            - Quem és tu? Revela-te! - gritou o Pedro.
            - Sou eu, “El Bandido”! O maior criminoso do México. – afirmou o El Bandido.
            - Solta-me! - gritou Pedro.
            - Se te soltasse tu falarias, por isso os meus homens vão-te manter aqui preso.
            A sorte do Pedro é que ele tinha enviado uma mensagem aos amigos a dizer que tinha encontrado um tesouro.
            - O Pedro está a demorar muito, não achas Joca? – disse o Bruno.
            - Por acaso acho que devíamos ir à procura dele. – respondeu o Joca.
            O Joca e o Bruno foram ao mesmo supermercado onde tinha estado o Pedro, seguiram o rasto de água e acharam a porta.
            - Aos três entramos! Um, dois, três! – afirmou o Bruno.
            Ao entrarem, viram o Pedro atado a uma cadeira. Sem pensar duas vezes, foram tentar tirá-lo, mas o El Bandido apareceu.                            
            - Onde iam? Nem pensem!
O Joca pegou num cano de ferro e bateu-lhe na cabeça. De imediato El Bandido caiu desmaiado no chão.
            - Boa, malta! Salvaram-me. - disse o Pedro
- Vamos chamar as autoridades para prenderem este bandido. – disse o Bruno.
            - E depois disto acho que devíamos ir embora para casa. - acrescentou o Joca.
Depois de chamarem as autoridades ficaram a aguardar. Quando estas chegaram viram o El Bandido a ser preso e depois regressaram a casa todos contentes, pois tinham ajudado a apanhar um criminoso internacional.

Uma aventura no Natal

Eis o texto narrativo escrito pela aluna R. da turma do sexto ano para o concurso literário «Uma aventura literária ... 2018»:

Uma aventura no Natal
  
Certo dia a Carlota e a Lídia estavam sentadas em casa do Zezoca em frente à lareira. Elas estavam a pensar no que iam fazer no dia de natal. Subitamente a Carlota teve uma ideia e perguntou:
- Vamos à aldeia do Pai Natal?
- Boa ideia! – respondeu o Zezoca.
- Vamos a que horas? – inquiriu a Lídia.
- Agora! Pode ser? – disse a Carlota.
- Sim! - responderam a Lídia e o Zezoca ao mesmo tempo.
Então vestiram os seus casacos peludos e colocaram as luvas para poderem fazer lutas de bolas de neve. Durante o caminho a Carlota e o Zezoca rebolavam-se na neve e a Lídia tirava-lhes fotos. A Lídia também queria rebolar na neve, mas o Zezoca foi tirar-lhe fotos e ela fugiu dele. Quando chegaram à aldeia do Pai Natal, o Zezoca disse:
- Agora podemos ir ao comboio encantado!
- Boa ideia! - responderam a Lídia e a Carlota animadas.
Quando chegaram ao comboio encantado viram que este estava diferente do ano passado. Ele estava mais colorido e o túnel por onde passava estava decorado com doces e bonecos de neve. Eles adoraram andar no comboio encantado. O Zezoca perguntou:
- Vamos à roda doce! – disse a Carlota.
- Boa ideia Carlota. – respondeu a Lídia
- Carlota o que é que é a roda doce? – inquiriu Zezoca.
- A roda doce é a nova atração da aldeia do Pai Natal. É uma roda e quando te sentas nela vem um duende dar-te um saco de doces. – explicou a Carlota.
- E dá para ver a cidade toda! – acrescentou a Lídia.
- Então vamos embora! – disse o Zezoca.
Quando chegaram ficaram muito entusiasmados, porque a roda doce estava muito gira. Ela estava decorada com fitas e coberta de neve. Eles adoraram andar na roda doce e quiseram repetir. A Lídia disse:
- Vamos ver o Pai Natal!
- Vamos! – responderam a Carlota e o Zezoca ao mesmo tempo.
Quando chegaram à fila para ver o Pai Natal, o Zezoca reparou que havia alguém atrás da cadeira do Pai Natal a roubar prendas.
- Lídia, Carlota olhem ali! Está uma pessoa a roubar as prendas do Pai Natal! – disse o Zezoca
- Vamos atrás dele! – disse a Carlota.
Os três amigos saíram da fila e foram atrás do homem. Quando chegaram à saída da aldeia do Pai Natal descobriram que o ladrão levava as prendas para uma associação de órfãos. O Zezoca, a Carlota e a Lídia ficaram surpreendidos, mas mesmo assim gritaram:
- Espere! Temos de falar consigo.
- Digam miúdos? – perguntou o homem.
- Tem que devolver as prendas que roubou. Nós já reparamos que trabalha para uma associação de órfãos e se lhes quer dar prendas ou melhorar o dia de Natal deles traga-os aqui. Eles ficarão felizes, mas tem que devolver essas prendas pois muitas crianças estão à espera delas. – disse o Zezoca.
- Peço desculpa! – disse o homem.
O homem devolveu as prendas e no dia seguinte levou as crianças do orfanato à aldeia do Pai Natal. A Lídia, a Carlota e o Zezoca conversaram com os organizadores da aldeia do Pai Natal e contaram-lhes o que tinha acontecido. Estes ficaram com pena das crianças que estavam na associação de órfãos e resolveram oferecer-lhes prendas. Os amigos ficaram muito contentes e o homem agradeceu-lhes. Depois de distribuírem as prendas aos órfãos foram para casa almoçar e contaram aos pais o que tinha acontecido. Os pais ficaram muito orgulhosos deles.

Uma Aventura no Mundo da Televisão

Eis o texto narrativo escrito pelo aluno I.R. da turma do quinto ano para o concurso literário «Uma aventura literária ... 2018»:


Uma Aventura no Mundo da Televisão

Era uma vez um grupo de amigos que eram muito curiosos. Eu, a Laura, a Lúcia, a Luana, o Francisco, o Rodrigo, o Henrique e o Afonso fazíamos parte deste grupo e nós andávamos sempre à procura de uma aventura.
Durante as férias de verão resolvemos juntar-mo-nos em minha casa para ver um filme. Estávamos todos no sofá a ver o filme e a comer pipocas quando o Henrique disse:
- Estas férias estão a ser uma grande seca.
- Tens razão, temos de inventar alguma coisa para fazer! - respondeu o Afonso aborrecido.
- Gostava de ser a personagem de um filme, deve ser engraçado! - acrescentou o Rodrigo que tem sempre grandes ideias e que dá os títulos às nossas aventuras.
Todos estávamos ansiosos para uma nova aventura, mas até agora não tínhamos encontrado nada. Estávamos todos em silêncio quando o Francisco disse:
- Temos de encontrar alguma aventura ou ir de férias para outro lado senão eu morro de aborrecimento!!!
O Afonso também estava muito aborrecido, portanto decidiu mudar o canal da televisão e nesse canal estava o que ele procurava. Era um anúncio de televisão para um filme.
Assim que viu o anúncio ligou de imediato para o número que era dado na televisão e disse-lhes que tinha oito pessoas disponíveis para participarem no filme. Eles como estavam com falta de participantes aceitaram logo e combinaram o dia em que iriam fazer as audições.
Estavam todos muito ansiosos e nervosos para fazer as audições. Quando chegou o dia, lá foram eles. Colocaram-nos numa grande sala juntamente com outras três pessoas. Algum tempo depois apareceu o diretor do filme com as suas duas assistentes. Ele falou sobre o filme e disse que este iria ter muita ação e que iria ser divertido ser uma das personagens. Também nos explicou que era muito exigente e que este filme não era igual aos outros, porque quem participasse nele não ganhava dinheiro. Era um filme onde as pessoas apenas participavam por vontade própria.
Duas das três pessoas que estavam connosco na sala ficaram desiludidas porque pensavam que iam ganhar uma fortuna por participarem no filme. Pensaram em desistir, mas conseguimos incentivá-los a não desistirem, pois ia ser divertido.
Uma das assistentes do diretor ficou no palco e começou a chamar os nossos nomes um a um. Nós tínhamos de ler algumas falas do filme para verem se nós nos adequávamos à personagem que tínhamos escolhido.
No final acabámos por ser todos escolhidos, até porque também não tinham outra hipótese, pois mais ninguém tinha respondido ao anúncio. Cada um ficou com o seu papel.
Ficaram todos muito contentes com o papel que lhes foi atribuído e por terem sido escolhidos. No meio de tanta confusão, felicidade e entusiasmo, já queriam todos começar a gravar as cenas do filme, mas isso não foi possível (tivemos uma pequenina desilusão). Depois de um dia cheio de emoções precisávamos todos de uma longa noite de descanso.
Depois de termos relaxado e acalmado os pensamentos prepararam-nos com muita antecedência para as gravações. Estávamos ansiosos e contentes, já as outras três pessoas estavam muito desanimadas por não receberem o dinheiro, mas por outro lado estavam muito felizes por participarem num filme que por sorte poderia ser apresentado no cinema.
Assim que chegamos lá falamos com o diretor e com as suas assistentes. Elas foram escolher o nosso guarda-roupa e depois vestimo-nos. Naquele dia gravamos uma cena, no dia seguinte gravamos outra cena e assim sucessivamente durante três meses, até o filme estar pronto.
Acabamos de gravar o filme e todos os participantes do filme foram informados que ele iria participar num concurso e que só seria exibido no cinema se ficasse em terceiro lugar.
Quando chegou o dia, lá fomos todos assistir ao concurso. Para nossa surpresa ficamos em primeiro lugar. Nós, o diretor, e os outros participantes ficámos muito felizes e ganhámos todos uma recompensa.
Quando o filme foi apresentado no cinema fez muito sucesso e acabámos por participar em muitos mais filmes e tornámo-nos nuns excelentes atores.

«Uma aventura no oceano Atlântico»


Eis o texto narrativo escrito pelo aluno A. da turma do quinto ano para o concurso literário «Uma aventura literária ... 2018»:

«Uma aventura no oceano Atlântico»

Num dia frio de inverno o João convidou os amigos para participarem com ele numa expedição que incluía ver animais aquáticos. Os seus amigos concordaram em acompanhá-lo. Reuniram-se todos à porta da casa do João e foram de autocarro até à marina de Vila Real de Santo António. O barco iria partir às dez horas. Quando chegaram entraram no barco mas, repararam que este estava quase vazio. Um dos tripulantes disse:
- Chegaram muito cedo o barco só parte às dez horas e ainda são oito horas e meia.
- Não faz mal, nós esperamos! – respondeu o João entusiasmado.
Às dez horas o barco estava repleto de gente, havia pessoas altas e baixas, gordas e magras, de todo o feitio. Quando o barco partiu eles depararam-se com três homens de meia-idade. Um deles era baixo e gordo, outro era alto e magro e o último (que deveria ser o chefe) era alto e musculado. O Faial não gostou do feitio deles e começou a ladrar. O João tentou controlar o Faial e não conseguiu. O Faial não parava de ladrar. O João teve de o prender a uma viga do barco. O Pedro pediu-lhes desculpa:
- Desculpem! O Faial normalmente não reage assim, deve ser por causa da agitação marítima.
- Está bem, mas que não se volte a repetir. – disse o chefe ameaçadoramente.
As gémeas não gostaram do modo de falar deles e disseram aos rapazes cheias de medo:
- É melhor não nos metermos com aqueles três!
- Não se preocupem, se aqueles três começarem a meter-se connosco eu e o Faial protegemos-vos! – exclamou o Chico corajosamente.
Depois de percorrerem 40km eles viram golfinhos, peixes, tubarões, cavalos-marinhos e baleias. Regressaram a Vila Real de Santo António pelas treze horas, mas durante o caminho de regresso os três homens atacaram o João, o Chico, o Pedro e as gémeas. Eles ficaram inconscientes e o Faial e o Caracol começaram a ladrar. Os três homens olharam para os cães e deram-lhes bocados de carne misturada com calmantes. O Caracol e o Faial comeram a carne e adormeceram. Os homens pegaram neles e levaram-nos para dentro de um pequeno barco e abandonaram-nos no meio do oceano Atlântico.

            Quando eles acordaram repararam que estavam perto de uma ilha e tentaram chegar lá. Ao chegarem à ilha viram uma pequena casa que estava junto a uma árvore. Ela parecia ser habitada. Eles decidiram ir até lá ver se lá vivia alguém. Bateram à porta e um senhor humilde abriu-a e perguntou-lhes:
            - Bom dia! O que fazem aqui?
            - Uns homens que estavam numa expedição marítima raptaram-nos, drogaram-nos e atiraram-nos para dentro de um barco. Quando acordámos vimos que estávamos aqui. – explicou o Pedro.
            - Hum … entrem! Eu acabei fazer umas panquecas a mais! Querem comer? – perguntou o humilde senhor.
            - Sim, pode ser. Obrigado! – respondeu o grupo em coro.
            - Com isto tudo esqueci-me de lhe perguntar o seu nome. – disse o Pedro.
            - Chamo-me Alecrim! – respondeu o humilde senhor.
            - Eu chamo-me Pedro. Aqueles são o João, o Chico, a Teresa, a Luísa, o Faial e o Caracol. – disse o Pedro.
            - Por acaso não tem algum barco que nos possa emprestar, pois não? – perguntou o João.
            - Nós temos de voltar a Vila Real de Santo António. – disse o Chico.
            - Não, mas tenho um motor em bom estado! Podem construir um barco e pôr-lhe o motor.
Todos concordaram e puseram mãos à obra. Duas semanas depois, já com o barco construído e com o motor a funcionar agradeceram ao senhor Alecrim por tudo e partiram. Antes de partir perguntaram-lhe se no verão o poderiam visitar. Ele respondeu que sim.
Quando chegaram a Vila Real de Santo António denunciaram os três homens e foram para casa são e salvos. Nesse verão, tal como tinham prometido, foram visitar o senhor Alecrim. Este não tinha família e passou a ter uma.

História da Pintura

Na disciplina de educação visual, os alunos da turma do sexto ano participaram numa atividade de leitura e interpretação do património cultural, mais precisamente sobre a História da Pintura.

Módulos e Padrões

Os alunos da turma do quinta ano realizaram na disciplina de educação visual uma atividade de exploração de um powerpoint subordinado à temática módulos e padrões.

Tecnologia e Sociedade

Os alunos da turma A do sétimo ano exploraram na disciplina de educação tecnológica um powerpoint subordinada ao tema »Tecnologia e Sociedade».