terça-feira, 23 de outubro de 2018

Uma Aventura na passagem de ano

Eis o texto narrativo escrito pela aluna C. da turma do sexto ano para o concurso literário «Uma aventura literária ... 2018»:

Uma Aventura na passagem de ano

Na noite do dia 31 de dezembro de 2017, quatro amigos, a Clara, a Beatriz, o Tomás e o Francisco estavam juntos a comemorar a passagem de ano quando, de repente, a Beatriz se virou para a Clara e lhe perguntou:
- Queres ir dar uma volta?
- Sim, pode ser! - respondeu a Clara.
- Então vamos chamar o Tomás e o Francisco que eles estão na sala de jogos! - acrescentou a Beatriz
- Ok! – respondeu a Clara
Quando a Clara e a Beatriz chegaram à sala de jogos dirigiram-se logo ao Tomás e ao Francisco e perguntaram-lhes:
- Querem ir dar uma volta?
- Sim pode ser!  - respondeu o Tomás.
- E tu, Francisco, vens? -inquiriu a Clara.
- Sim! Posso ir, pois não vou ficar aqui sozinho! - acrescentou o Francisco.
Quando saíram os quatro da sala de jogos, foram dar um passeio sem destino. Algum tempo depois aperceberam-se que já estavam longe dos seus pais, pois tinham chegado a uma floresta desconhecida. Essa floresta era muito escura e assustadora, estava cheia de árvores pretas e as flores estavam cheias de espinhos. O Tomás virou-se para as amigas e perguntou-lhes:
- Onde está o Francisco?
- Não sei! - respondeu a Beatriz com as pernas a tremer.
- E tu Clara, sabes? - inquiriu o Tomás.
- Não! Também não sei! - choramingou a Clara com uma voz medrosa.
- Mas acham que ele se perdeu ou será que alguém o raptou? - indagou a Beatriz.
- Não, se calhar ele foi-se embora sem nos dizer nada. – respondeu a Clara.
Quando a Clara acabou de dizer aquela frase o Tomás viu passar, rapidamente na floresta, uma coisa branca, esquisita, e não hesitou em contar à Clara e à Beatriz.
- Malta não é para vos assustar mas acho, acho não, tenho a certeza de que vi uma coisa branca a passar pela floresta.
- Em que sítio? - questionou a Clara.
- Ali à frente! - afirmou o Tomás
- Mas eu acho melhor não irmos ali! - afirmou a Beatriz
- Mas só vamos saber o que é, Beatriz, se lá formos. Vá agarramo-nos todos uns aos outros e vamos. - disse a Clara.
- Ok! - respondeu o Tomás.
Quando eles lá chegaram viram o Francisco atado a uma árvore a gritar:
- Socoroooooooooo! Socoroooooooo!
No início a Beatriz, a Clara e o Tomás não perceberam que era o Francisco, mas de repente o Francisco perguntou-lhes:
- São vocês? Clara? Beatriz? Tomás?
- És tu Francisco? - inquiriu o Tomás.
- Sim sou eu! - respondeu o Francisco feliz por eles o terem encontrado.
- Mas como é que vieste aqui parar? - perguntou a Clara.
- Uma coisa branca pegou em mim e trouxe-me para aqui! - acrescentou o Francisco.
- Será que foi a mesma coisa que tu viste Tomás? - inquiriu a Beatriz.
- Provavelmente sim! - disse o Tomás.
De repente coisas estranhas brancas, pretas e vermelhas começaram a aproximar-se dos quatro amigos e disseram-lhes:
- Vocês nunca mais vão sair daqui! Há! Há! Há! Há! Há! Há!
-Aaaaaaaaaaaaa! - gritaram em conjunto os quatro amigos muito assustados.
Eles prepararam-se para fugir, mas subitamente as pessoas misteriosas perguntaram em coro:
- Então gostaram da partida?
- O quê? És tu mãe? - perguntaram os quatro amigos ao mesmo tempo.
- Sim, somos nós! - responderam as suas mães.
- Mas porque é que nos pregaram uma partida? – perguntaram eles admirados.
- Porque vocês, no Halloween, também nos pregaram uma partida. – afirmaram elas.
- Bom, ok! Mas como é que conseguiram fazer aquelas cores estranhas? - acrescentou o Tomás.
- Foi graças aos mantos brilhantes que a mãe do Francisco nos fez.Ela cobriu-os com uma substância que ela fez e estes começaram a brilhar! – respondeu a mãe da Clara.
        - É o que faz a mãe do francisco ser cientista! -acrescentou a Beatriz.
        - Ok! Mas chega de conversa, vamos já para a festa pois, só faltam cinco minutos para a meia noite. – disse a mãe da Clara.
Quando chegaram à festa já era meia noite. Abriram o champanhe e brindaram todos juntos:
- Feliz Ano Novo!
- Feliz 2018!

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