Eis o texto narrativo escrito pelo aluno A. da turma do quinto ano para o concurso literário «Uma aventura literária ... 2018»:
«Uma
aventura no oceano Atlântico»
Num dia frio de inverno o
João convidou os amigos para participarem com ele numa expedição que
incluía ver animais aquáticos. Os seus amigos concordaram em acompanhá-lo.
Reuniram-se todos à porta da casa do João e foram de autocarro até à marina de
Vila Real de Santo António. O barco iria partir às dez horas. Quando chegaram
entraram no barco mas, repararam que este estava quase vazio. Um dos tripulantes
disse:
- Chegaram muito cedo o
barco só parte às dez horas e ainda são oito horas e meia.
- Não faz mal, nós
esperamos! – respondeu o João entusiasmado.
Às dez horas o barco
estava repleto de gente, havia pessoas altas e baixas, gordas e magras, de todo
o feitio. Quando o barco partiu eles depararam-se com três homens de meia-idade.
Um deles era baixo e gordo, outro era alto e magro e o último (que deveria ser
o chefe) era alto e musculado. O Faial não gostou do feitio deles e começou a
ladrar. O João tentou controlar o Faial e não conseguiu. O Faial não parava de
ladrar. O João teve de o prender a uma viga do barco. O Pedro pediu-lhes desculpa:
- Desculpem! O Faial
normalmente não reage assim, deve ser por causa da agitação marítima.
- Está bem, mas que não
se volte a repetir. – disse o chefe ameaçadoramente.
As gémeas não gostaram do
modo de falar deles e disseram aos rapazes cheias de medo:
- É melhor não nos
metermos com aqueles três!
- Não se preocupem, se
aqueles três começarem a meter-se connosco eu e o Faial protegemos-vos! –
exclamou o Chico corajosamente.
Depois de percorrerem
40km eles viram golfinhos, peixes, tubarões, cavalos-marinhos e baleias. Regressaram
a Vila Real de Santo António pelas treze horas, mas durante o caminho de
regresso os três homens atacaram o João, o Chico, o Pedro e as gémeas. Eles
ficaram inconscientes e o Faial e o Caracol começaram a ladrar. Os três homens
olharam para os cães e deram-lhes bocados de carne misturada com calmantes. O
Caracol e o Faial comeram a carne e adormeceram. Os homens pegaram neles e
levaram-nos para dentro de um pequeno barco e abandonaram-nos no meio do oceano
Atlântico.
Quando
eles acordaram repararam que estavam perto de uma ilha e tentaram chegar lá. Ao
chegarem à ilha viram uma pequena casa que estava junto a uma árvore. Ela
parecia ser habitada. Eles decidiram ir até lá ver se lá vivia alguém. Bateram
à porta e um senhor humilde abriu-a e perguntou-lhes:
-
Bom dia! O que fazem aqui?
-
Uns homens que estavam numa expedição marítima raptaram-nos, drogaram-nos e
atiraram-nos para dentro de um barco. Quando acordámos vimos que estávamos aqui.
– explicou o Pedro.
-
Hum … entrem! Eu acabei fazer umas panquecas a mais! Querem comer? – perguntou
o humilde senhor.
-
Sim, pode ser. Obrigado! – respondeu o grupo em coro.
-
Com isto tudo esqueci-me de lhe perguntar o seu nome. – disse o Pedro.
-
Chamo-me Alecrim! – respondeu o humilde senhor.
-
Eu chamo-me Pedro. Aqueles são o João, o Chico, a Teresa, a Luísa, o Faial e o
Caracol. – disse o Pedro.
-
Por acaso não tem algum barco que nos possa emprestar, pois não? – perguntou o
João.
-
Nós temos de voltar a Vila Real de Santo António. – disse o Chico.
-
Não, mas tenho um motor em bom estado! Podem construir um barco e pôr-lhe o
motor.
Todos concordaram e
puseram mãos à obra. Duas semanas depois, já com o barco construído e com o
motor a funcionar agradeceram ao senhor Alecrim por tudo e partiram. Antes de
partir perguntaram-lhe se no verão o poderiam visitar. Ele respondeu que sim.
Quando chegaram a Vila
Real de Santo António denunciaram os três homens e foram para casa são e
salvos. Nesse verão, tal como tinham prometido, foram visitar o senhor Alecrim.
Este não tinha família e passou a ter uma.
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