Diário
de uma aventura na ilha
Dia 1: Não sei que ilha é esta! A estas horas já era para
estar em Miami com o Pedro. Será que existe mais alguém nesta ilha sem ser nós
os dois?
O
meu avião caiu e não tenho comida, nem água, o que vou fazer?
O
melhor é encontrar um abrigo e descansar.
Dia 2: Como é que isto nos foi acontecer, estávamos tão bem
a voar, o que terá acontecido no avião?
Por
sorte há imensos coqueiros à nossa volta. De fome já não morremos! EHEHEH! Apesar
de levarmos algum tempo até descobrirmos como se abriam os cocos.
Dia 3: (De manhã) Temos
que explorar esta terra desabitada, pode ser que encontremos um abrigo!
(De tarde) Depois de explorarmos encontrámos
uma caverna desabitada! Uma boa casa para começar a nossa aventura!
Dia 4: Hoje a sorte bateu-nos à porta, encontrámos uma
colónia de yuccas (para alguns ignorantes, yucca é a árvore de onde extraímos
folhas para fazer cordas).
Só
já precisamos de qualquer coisa para cortar os troncos de madeira. Necessitamos
de fazer uma jangada para podermos sair desta maldita ilha.
Dia 5: Estamos a ter imensa sorte, encontrámos alguns blocos
rochosos parecidíssimos com ferro, ótimos para fazer um machado ou qualquer
coisa do tipo. Com a ajuda do Pedro fiz um machado para cada um, para podermos
trabalhar mais rápido e não permanecermos neste inferno por mais tempo. Mas,
entretanto, só ainda fizemos uma fogueira!
(…)
Dia 10: Este é apenas o décimo dia nesta ilha e já me fartei
de cocos! Quero urgentemente comer outra coisa! Tenho de fazer uma cana de
pesca para apanhar peixe. Parece que no triângulo das bermudas só existem cocos.
(Nota:
Não esquecer de avisar, amanhã, o Pedro para fazer uma cana de pesca).
Dia 11: Fomos explorar mais, pois a ilha é gigante!
Encontrámos um leme e um galão de gasolina! Que estranho! Temos de explorar
mais aquele local, já que tempo é o que não nos falta!
(…)
Dia 14: Provavelmente, não somos a única pessoa nesta maldita
ilha, hoje encontrámos uma placa onde estava escrito: “NÃO CONFIEM NOS VOSSOS OLHOS” e ao lado dessa placa havia alguns
ossos que nós achamos que pertencem a um esqueleto humano!
Vamos
ter de começar a dormir de olhos abertos.
(…)
Dia 19: Há alguns dias atrás encontrámos uma placa estranha e
achámos que tivesse sido algum louco a escrever aquilo, mas logo depois
avistámos ao longe algumas pessoas e lembrámo-nos do que tínhamos lido e
regressámos rapidamente à caverna.
(…)
Dia 23: Tentámos comunicar com aquele povo indígena, mas nada
resultou! Ao nos aproximarmos percebemos que eram criaturas que nunca tínhamos
visto! Monstros horrendos que nunca ninguém imaginou. Têm corpo humano, não têm
olhos e têm uma boca repleta de dentes bastante afiados que ocupa a cara
inteira. Aí percebemos para que servia a placa e regressámos para o nosso
abrigo, cheios de medo.
Dia 24: Encontrámos outra caverna, muito mais espaçosa, mas
logo percebemos que poderia ser o lar de alguma daquelas criaturas. Com medo de
encontrarmos alguma nem nos atrevemos a entrar lá.
Dia 25: Presumimos que aquelas criaturas têm medo do fogo,
porque nunca se atreveram a entrar no nosso no abrigo.
(…)
Dia 32: Agora temos coragem de ir à caverna! Começámos a a
explorá-la e encontrámos algumas notas a dizer:
“-
Finalmente todo o nosso trabalho recompensou,
dias, meses, anos…
- Finalmente deu resultado.”
Quando
acabámos de ler a nota ouvimos um grito e fugimos de lá o mais rápido possível,
regressando ao nosso lugar seguro.
(…)
Dia 41: Hoje foi o aniversário do Pedro! Enquanto ele estava
a dormir fui tentar fazer-lhe uma surpresa. Enchi uma cesta de frutas e
ofereci-lha.
Ainda
de manhã fomos os dois dar um passeio e depois continuámos a construir um barco
para podermos sair daqui. Ao longe vimos uma pessoa a tossir e a transformar-se
numa daquelas criaturas!
-
Temos rapidamente de acabar o barco e sair daqui.
(…)
Dia ???: Fomos à caverna mais uma vez!
-
Não podemos acreditar no que os nossos olhos estão vendo! Centenas e centenas
de corpos, meio pessoa, meio criatura e um monte de computadores partidos ao
lado. Apenas um funcionava, sempre a repetir a mesma gravação, sem parar:
“- Depois de vários anos descobrimos
a cura do cancro! Muitos destes frascos têm uma substância chamada de C.R.U.E.L,
que limpa todas as más substâncias do corpo. Eu agora vou … (som de vidros a
partirem)… Aaaaaaah (pessoas agonizando) ... mas o que se passa, estou-me a
transformar? Se alguém conseguir ouvir esta gravação, toda a informação foi
comprometida cliquem no botão de autodestruição da ilha…”.
Assim
que ouvimos aquilo percebemos tudo, a ilha era afinal um centro de investigação
secreto no meio do triângulo das bermudas. Ao pressionar no botão logo
apareceram duas cápsulas de fuga que por coincidência ou não, iriam levar-nos
até Miami. Conseguimos escapar antes da explosão da ilha.
SE ALGUÉM ENCONTRAR ESTE DIÁRIO LEIA-O COM MUITA
ATENÇÃO E AVISEM TODOS OS QUE PUDEREM PARA QUE NUNCA MAIS NINGUÉM VOLTE AO
TRIÂNGULO DAS BERMUDAS OU COMO EU GOSTO DE O CHAMAR, O TRIÂNGULO AMALDIÇOADO.
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