quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Histórias coletivas 9.º A

Um mistério na biblioteca

Certo dia, a Emília, o Marcelo e o Cléber estavam na biblioteca a pesquisar sobre a descoberta do Brasil pelos portugueses. O bibliotecário sugeriu que eles procurassem no armário ao fundo da sala onde se guardam os livros mais valiosos da biblioteca. 
Eles dirigiram-se para o armário, abriram-no e pegaram no livro com aspeto mais envelhecido, intitulado A Descoberta da costa brasileira.
No momento em que folhearam o livro, o trio foi teletransportado para uma praia na costa brasileira e encontravam-se em 1500.
Na praia encontraram-se subitamente três índios: tratava-se de Emília, Marcelo e Cléber.
Estes três jovens viram lá longe no horizonte um objeto grande e desconhecido. Ao avistarem aquele objeto estranho, eles sentiram-se intimidados mas ao mesmo tempo curiosos.
Da caravela tinha saído um objeto menor que se aproximava da costa. Os índios recuaram para se esconderem na mata. Eles e ela observaram a chegada do objeto estranho à praia. Eles viram cinco homens com aspeto diferente a sair de uma espécie de jangada. Aquelas criaturas eram barbudas, tinham cabelo comprido que chegava aos seus ombros, eram magros e tinham um aspeto desnutrido. Estavam cobertos por peles.
Os portugueses estavam fartos da alimentação que tinham tido na viagem à base de peixes e biscoitos, por vezes estragados. 
Apetecia-lhes comer carne e decidiram ir caçar. 
Entraram na mata e, pouco depois, deram de caras com um javali. Um dos portugueses apontou a arma e disparou. 
O animal caiu para o lado. Quatro homens carregaram o bicho para a praia enquanto o quinto preparou a lenha para acender a fogueira. 
Quando a carne começou a cheirar, os índios curiosos aproximaram-se lentamente.
Quando os viram, os portugueses foram até junto deles e um dos portugueses começou a cortar carne e distribuiu por todos pedaços de carne. 
Os portugueses começaram a comer, mas os índios não. Com a mão, o português mais novo ensinou por gestos os índios que a carne era para comer. E assim todos almoçaram.

quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Halloween


 A 31 de outubro assinalou-se o Halloween, tradição anglo-saxónica cada vez mais enraizada em Portugal. A Escola Básica Prof. Joaquim Moreira não foi exceção: o espaço foi devidamente decorado.

Histórias coletivas 7.º B

 Um mistério na biblioteca

    Estávamos no ano de 1994 e uma grande aventura estava prestes a acontecer. Um grupo de amigos, o Júlio, o Joãozinho, a Rebeca e a Rita, foram passear pela cidade e viram dois homens de preto, armados a ir em direção à Biblioteca dos Sonhos.

    Eles entraram na biblioteca e o grupo foi atrás deles. Os dois homens percorreram vários corredores até que pararam em frente a um cofre e abriram-no. Depois retiraram de lá o livro mágico dos desejos. 

    De repente, o alarme começou a tocar e os ladrões tentaram fugir. O Joãozinho deu um troca-pés a um dos ladrões e desarmou-o. O outro ladrão tentou ameaçá-los com uma arma, porém esta não tinha monições e quando se apercebeu disto largou-a e conseguiu fugir com o livro. 

    O Júlio e a Rita ataram e vendaram o ladrão, como material que estes levavam preso à cintura. Depois levaram-no para casa do Júlio e interrogaram-no para perceberem o que aquele livro tinha de especial. Enquanto isso a Rebeca e o Joãozinho foram atrás do outro ladrão.

- Porque é que roubaram aquele livro? – perguntou o Júlio.

    - Nós queríamos acabar com os desejos de todas as pessoas e ficar com eles apenas para nós. – respondeu o ladrão.

    - Mas isso não faz sentido, porque vocês estão a prejudicar a vida das outras pessoas. Não sejam tão egoístas. - afirmou a Rita.

    - Oh gaiatos, vocês não têm nada a ver com isso! Portanto eu não vou dizer nada. – resmungou o ladrão.

    - Se não nos contar o que queremos vamos denunciá-lo à polícia. – afirmou o Júlio.

    - Ok! O meu colega está escondido numa casa abandonada na Rua do 7.º B. – disse o ladrão.

    A alguns quilómetros dali.

    - Já estou cansada! Joãozinho, é melhor irmos ter com o Júlio e a Rita. – disse a Rebeca.

    - Ok! Vamos! Já se está a tornar tarde! – respondeu o Joãozinho.

    - Trimmm! Trimmm!Trimmm! – toca o telemóvel do Joãozinho.

    Ele atende o telemóvel e o Júlio diz-lhe que já sabe a localização do ladrão e combinam encontrar-se lá.

    Alguns minutos depois, o Júlio e a Rita chegam àquela morada e pedem à avozinha do Júlio que fique a tomar conta do ladrão. Enquanto isso eles vão ter com os amigos para resgatarem o livro e prenderem o outro ladrão.

    Ao chegarem á Rua do 7.º B encontram-se com os amigos. Juntos criaram um plano para apanhar o ladrão e puseram-no em ação. 

    O Joãozinho colocou numa coluna a música de um distribuidor de pizzas, enquanto o Júlio, a Rita e a Rebeca se esconderam atrás de uns arbustos. Ao ouvir a música o ladrão abriu a porta e o grupo de amigos entrou à força dentro de casa e prenderam-no. Depois começaram a procurar o livro dos desejos até que o encontraram dentro de um armário.

    De seguida chamaram a polícia para esta prender os ladrões. No dia seguinte, logo ao acordar, foram à Biblioteca dos Sonhos devolver o livro dos desejos. O bibliotecário Rogério ficou tão contente que recompensou cada um dos meninos com um desejo á sua escolha.

Histórias coletivas 7.º A

 Um mistério na biblioteca

    Numa tarde de outono, o Zé, a Mafalda, a Ana e o Miguel resolveram ir passear para o Jardim das Flores. 

    Algum tempo depois ouviram um grupo de idosas a dizer que o Senhor Alexandre tinha morrido misteriosamente numa biblioteca antiga. Curiosos com o sucedido decidiram ir perguntar às senhoras onde se localizava esta biblioteca.

    Já dentro da biblioteca começaram a procurar pistas deste crime. Primeiro foram falar com o bibliotecário e perguntaram-lhe:

    - Boa tarde! Podia fazer-lhe algumas perguntas sobre o Sr. Alexandre? – perguntou o Zé.

    - Boa tarde! Sim, se eu puder responder! – respondeu o bibliotecário.

    - Pode dizer-me como é que o Senhor Alexandre morreu? – inquiriu o Miguel.

    - Desculpe, essa informação é confidencial. – disseo bibliotecário nervoso.

    - Ok! Desculpe pelo incómodo. – despediu-se a Mafalda.

    Eles ficaram dececionados ao ouvir esta resposta e decidiram regressar à noite para descobrirem o que tinha acontecido. 

    Nessa mesma noite entraram sorrateiramente na biblioteca e começaram a procurar pistas deste crime. 

    Algum tempo depois, encontraram marcas de sangue na parede, uma faca ensanguentada atrás de uma prateleira e umas luvas. Depois levaram estas evidências para ser analisados num laboratório e descobriram que o sangue pertencia ao Senhor Alexandre e que as luvas foram usadas pelo novo bibliotecário.

    O Zé, a Mafalda, a Ana e o Miguel foram à polícia denunciar o novo bibliotecário e este foi levado para interrogatório. Já no posto da polícia descobriram que ele era um fugitivo internacional. Ele tinha assassinado várias pessoas, pois estas tinham descoberto um livro importante. Este livro continha segredos de outro mundo. Também descobriram que o Sr. Alexandre tinha na sua posse um livro que abria portais para outros mundos e foi por isso que foi assassinado.

    Depois de obterem os livros roubados analisaram-nos num laboratório e foram guardados num cofre secreto do governo e nunca mais se ouviu falar deles.


Histórias coletivas 6.º A

Um mistério na biblioteca

    Numa sexta-feira treze chuvosa, a Inês e o Felipe decidiram ir explorar uma biblioteca assombrada, onde ninguém se atrevia a entrar à vários anos.

    Quando lá chegaram depararam-se com uma porta envelhecida. A Inês tentou abri-la, contudo esta estava perra e não queria abrir por nada. O Felipe decidiu ajudar a amiga e empurrou-a com o ombro. Esta abriu-se misteriosamente e ele caiu desajeitadamente em cima do soalho antigo e empoeirado.

    Os dois amigos entraram, cheios de medo, e encontraram uma sala espaçosa, cheia de teias de aranha, com as prateleiras cobertas de pó e o chão coberto de folhas rasgadas. A Inês pegou numa folha e tentou lê-la, mas as letras iam desaparecendo misteriosamente.

    Subitamente, numa prateleira surgiu uma luz misteriosa. A Inês, como era muito curiosa, aproximou-se e pegou no livro que estava a brilhar e abriu-o. Este continha várias histórias e o Felipe resolveu ler O mistério da biblioteca. Ao começar a lê-la reparou que esta contava exatamente o que eles tinham feito nesse dia. Ele ficou assustadíssimo e olhou para a Inês à procura de respostas.

    - Não fiques preocupado, Felipe! Lê o que está escrito no prefácio para sabermos se o livro está relacionado connosco. – disse a Inês.

    Depois de ler o prefácio, a cara do Felipe ficou completamente branca. Ele olhou para a Inês aterrorizado e murmurou:

    - Aqui diz que este livro foi escrito, há muitos, muitos anos, pela bruxa Verruga e que este conta tudo o que acontece com quem pega nele.

    Os dois amigos olharam um para o outro e concluíram que ele estava amaldiçoado. Fecharam-no, mas uma força sobrenatural sugou-os para dentro do livro. Depois de dar muitas voltas foram ter a uma floresta onde encontraram outros meninos. Juntos começaram a procurar uma forma de sair dali, contudo não conseguiram, pois a bruxa Verruga amaldiçoou-os a passarem o resto da sua vida ali.

 Os pais dos dois amigos procuraram-nos incansavelmente, mas nunca encontraram nenhuma pista. 

 Contam as pessoas que todas as sextas-feiras treze chuvosas se ouvem gritos vindos da biblioteca assombrada.

terça-feira, 31 de outubro de 2023

Histórias coletivas - 5.º A

 Um mistério na biblioteca

    Era uma vez dois meninos, a Isabel e o Miguel, que numa segunda-feira à noite foram à Biblioteca da Magia procurar um livro de histórias encantadas para ler.

    Quando lá chegaram viram o bibliotecário Rogério que os foi logo cumprimentar.

    - Bem-vindos à Biblioteca da Magia!

    - Boa noite, Sr. Rogério! Onde fica a secção das histórias de encantar?

    - Encontram-se na secção dos livros para o 5.º ano, na 2.ª prateleira a contar de cima.

    Os dois meninos seguiram a indicação do bibliotecário e quando lá chegaram viram um livro todo sujo que emanava uma luz muito brilhante. Curiosos agarraram-no e abriram-no na história do Capuchinho Vermelho. De repente, foram sugados, por uma força sobrenatural, para dentro do livro. Este caiu no chão fazendo um estrondo enorme. O Sr. Rogério ao ouvir este som foi verificar o que se passava, mas quando lá chegou só viu um livro caído no chão. 

    Entretanto dentro da história, os dois meninos encontraram o lobo que estava a conversar com a Capuchinho Vermelho. Nesse momento foram a correr para casa da avozinha. Quando lá chegaram bateram à porta e entraram. Depois contaram à avozinha que o lobo estava prestes a chegar para a comer. Ela disse-lhes para se esconderem na cave.

    Algum tempo depois o lobo bateu à porta e entrou. Os meninos que já estavam preparados com uma corda para o apanhar, caíram em cima dele e ataram-no, Depois levaram-no para o rio e atiraram-no lá para dentro, para os peixes o comerem. Depois a Capuchinho Vermelho, a avozinha, a Isabel e o Miguel foram lanchar. 

    Na Biblioteca da Magia, o Sr. Rogério estava a olhar para o livro, quando, subitamente, descobriu que os dois meninos estavam lá dentro. Ele pegou na sua varinha de condão e disse:

    - Abracadrim tirem estes meninos daqui!

    Inesperadamente surgiu uma luz brilhante e os dois meninos saíram a voar de dentro do livro e caíram em cima do Sr. Rogério.

    Depois de agradecerem a ajuda do bibliotecário foram para casa.

segunda-feira, 2 de outubro de 2023

Mês Internacional das Bibliotecas Escolares (MIBE)

Outubro é o Mês Internacional da Biblioteca Escolar (MIBE), uma celebração anual das bibliotecas escolares em todo o mundo lançada pela IASL (International Association of School Librarianship).

Este ano, o mote escolhido é BIBLIOTECA ESCOLAR: o meu lugar favorito para criar e imaginar

As Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas de Alcoutim assinalam este mês dinamizando diversas iniciativas alusivas ao tema proposto pela Rede de Bibliotecas Escolares. Estas visam a promoção da leitura junto de todos os alunos através das ações como as Leituras dialogadas, as Leituras questionadas e as Leituras emparelhadas.

A Biblioteca Escolar lança igualmente a iniciativa mensal «Histórias coletivas» que consistirá na criação de histórias, por cada uma das turmas, com um tema específico para cada mês. Neste mês, o tema que servirá de inspiração é «Um intruso na Biblioteca».

Tal como em anos anteriores, a Rede de Bibliotecas do Baixo Guadiana, que as Bibliotecas Escolares de Alcoutim integram, apresentou um cartaz alusivo ao MIBE, criado pelo professor Nuno Martins, do Agrupamento de Escolas D. José I de Vila Real de Santo António.


quarta-feira, 12 de julho de 2023

Sugestão de leitura: Carta a um Refém

Carta a um refém da autoria de Antoine de Saint-Exupéry (Relógio d'Água) é uma leitura refrescante para o verão quente. 
Antoine de Saint-Exupéry nasceu em Lyon (França) a 29 de junho de 1900. Aos 22 anos tornou-se piloto militar e em 1939 juntou-se à Força Aérea francesa para lutar contra a ocupação nazi. A aviação e a guerra são elementos centrais na sua obra literária, destacando-se títulos como Correio do Sul (1929), Voo Noturno (1931) e Piloto de Guerra (1942). Em 1943 publicou O Principezinho, um dos livros mais traduzidos em todo o mundo. Morreu aos 44 anos, num acidente de aviação durante uma missão de reconhecimento no sul de França.
O seguinte excerto exemplifica a frescura da sua escrita:

Quando, em dezembro de 1940, atravessei Portugal de passagem para os Estados Unidos, Lisboa surgiu-me como uma espécie de paraíso luminoso e triste. Falava-se então muito de uma invasão iminente, e Portugal apegava-se à ilusão da sua felicidade. Lisboa, que organizara a mais encantadora exposição que já se vira no mundo, sorria com um sorriso um tanto pálido, semelhante ao daquelas mães que, não tendo notícias de um filho que está na guerra, se esforçam por o salvar através da sua confiança: "O meu filho está vivo, porque eu estou a sorrir…", "Vejam como estou feliz, tranquila e bem iluminada…", assim dizia Lisboa. O continente inteiro pesava sobre Portugal como uma montanha selvagem cheia de tribos predatórias; Lisboa em festa desafiava a Europa: "Como poderão tomar-me por alvo quando tenho tanto cuidado em não me esconder! Quando eu sou tão vulnerável!…"

 

quarta-feira, 28 de junho de 2023

A sopa mágica

    O projeto Histórias da Ajudaris é um projeto de empreendedorismo social, pioneiro e inovador da Associação Ajudaris que desafia anualmente crianças de todo o país a escreverem histórias para ajudarem outras crianças. 

    No presente ano, o tema proposto foi «A Paz» e as turmas do 1.º ciclo do Agrupamento de Alcoutim criaram histórias coletivas destinadas a integrar o livro que anualmente a Associação Ajudaris publica com narrativas de alunos de todo o país. 

    Eis a história criada pelos alunos da Escola Básica Prof. Joaquim Moreira designada «A sopa mágica».


A sopa mágica

    Há muitos, muitos anos vivia num lugar distante um cozinheiro muito famoso pelas suas iguarias. Um dia, sabendo que havia uma zanga entre o rei e a rainha decidiu afixar um cartaz por toda a cidade que dizia «Quer parar de se zangar? Prove uma sopa que o fará dançar!»
    Ao ver tal novidade todos foram a correr para ver se era verdade.
    - Hum, que delícia – exclamavam alguns mal provavam a sopa maravilhosa.
    - É mesmo ! - diziam outros. - Até me apetece sambar !
    Junto ao famoso restaurante existia um pessegueiro onde se encontrava sempre um vagabundo. Um dia estava ele a dormir profundamente quando, subitamente, caiu um pêssego sumarento em cima da sua cabeça. Abriu os olhos de repente e ficou muito espantado por ver tanta gente a rir e a dançar junto à porta do restaurante.
    Decidido a ver o que se passava entrou. O cozinheiro ao ver aquele homem tão magro e com roupa rasgada andando um pouco a medo ofereceu-lhe logo uma sopa. O vagabundo aceitou, sentou-se de imediato e viu uma majestosa sopa com um ar saborosíssimo mesmo debaixo do seu nariz. Bebeu-a de um gole e começou a sentir um formigueiro nos pés, uma enorme vontade de dançar e saiu bailando pela rua fora.
    Nesse instante, ia a passar a princesa Mariana e o seu filho João numa carruagem em forma de coração. Ao ver aquela cena incrível de um vagabundo a dançar muito contente, mal chegou ao castelo sabendo da briga entre o rei e a rainha exigiu falar com eles.
    - Majestade, vi agora uma coisa espantosa! – disse a princesa Mariana dirigindo-se à rainha. Um vagabundo a bailar à porta de um restaurante. Dizem que toda a gente que lá entra come uma sopa espantosa e sai de lá a bailar. Vossa Majestade terá de experimentar!
    - Isso deve ser uma farsa! Chamem já esse cozinheiro! – exclamou a rainha.
    E assim foi. Dois dias depois, o cozinheiro deslocou-se ao palácio levando uma bela e requintada panela de ouro cheia de sopa.
    Depois de muitas tentativas, lá conseguiram convencer o rei a juntar-se à rainha para provarem a famosa sopa. Sentaram-se os dois na longa mesa real à espera de ser servidos e em menos de nada começaram a sentir uma comichão no fundo do coração. Olharam um para o outro e, pela primeira vez num ano, sorriram.
    Mesmo antes da última colherada, o cozinheiro que tinha estado o tempo todo a espreitar atrás da porta, viu-os a levantarem-se, abraçarem-se, rodopiarem e começar a dançar como dois anjos da Paz.

A espalha Paz

    O projeto Histórias da Ajudaris é um projeto de empreendedorismo social, pioneiro e inovador da Associação Ajudaris que desafia anualmente crianças de todo o país a escreverem histórias para ajudarem outras crianças. 

    No presente ano, o tema proposto foi «A Paz» e as turmas do 1.º ciclo do Agrupamento de Alcoutim criaram histórias coletivas destinadas a integrar o livro que anualmente a Associação Ajudaris publica com narrativas de alunos de todo o país. 

    Eis a história criada pelos alunos da Escola Básica Integrada de Alcoutim intitulada «A espalha Paz».

    

A espalha Paz

    Num dia de muita tristeza, chuva e trovões estava uma pequena abelha sozinha pousada em cima de uma flor, no meio da escuridão. De repente, apareceu um homem de cabelo preto, barba grande, com óculos e um ar assustador. Estava escondido atrás no meio das estevas a cortar lenha e ervas para fazer uma queimada.

    A certa altura, quando olhou bem para o chão, reparou numa pequena caixa amarelada. Parou o que estava a fazer, aproximou-se com cautela e ouviu vários zumbidos. Olhando melhor viu uma abelha um pouco diferente das outras, pois no dorso tinha um enorme P dourado.

    - Quem és tu? – perguntou o homem intrigado.

    - Isso digo eu! –disse a abelha com uma voz fininha.

    O homem explicou que tinha vindo do futuro, de uma terra distante onde havia guerra.

    - E o que procuras tanto que fizeste viagem tão grande? – perguntou a abelha.

    - Procuro a paz e a harmonia - respondeu.

    - Então estás no sítio certo. Vou mostrar-te o meu superpoder.

    A abelha levantou-se, sacudiu o corpo e começou a dançar chamando as suas colegas. E como que por magia fez a chuva parar e os trovões desaparecerem.

    De imediato, com a maior delicadeza do mundo começou a pousar em todas as plantas. Ora numa, ora noutra. E devagarinho do P desenhado no dorso começou a sair um pó especial que fez brotar todas as flores.

    - Que mundo incrível é este! – exclamou o homem. - Vem comigo - pediu ele – e faz o que tu sabes fazer melhor. Espalhar a Paz pelo Mundo.

    E assim foi, a abelha despediu-se da sua colmeia e desde esse dia, viajou no tempo e por onde passava polinizava a Paz em todas as flores, as do passado, as do presente e as do futuro.

quinta-feira, 8 de junho de 2023

Lista de recursos RBE sobre a produção vídeo

A Linguagem Audiovisual é o título de uma lista de recursos sobre a produção vídeo, desde a criação da história e do guião, aos aspetos mais técnicos como a luz, o som, os planos ou a edição que a Rede de Bibliotecas Escolares disponibiliza.

Trata-se de um conjunto de 12 vídeos, com cerca de um minuto de duração cada um, criados para servir de apoio a alunos e professores que estes recursos podem ser úteis a todos os que se interessam pela linguagem e produção audiovisual e pelo vídeo educativo.

Episódio 1 - Criar uma boa história


Episódio 2 - Pesquisar e validar informação

Episódio 3 - Criar um guião e storyboard

Episódio 4 - Os planos

Episódio 5 - Os ângulos

Episódio 6 - Movimentos de câmara

Episódio 7 - A luz

Episódio 8 - O áudio

Episódio 9 - A edição

Episódio 10 - A ficha técnica

Episódio 11 - Direitos de autor

Episódio 12 - Cedência de direitos de imagem