Uma escola de leituras aLeR+
terça-feira, 19 de março de 2024
quinta-feira, 16 de novembro de 2023
Histórias coletivas 9.º A
quarta-feira, 8 de novembro de 2023
Halloween
A 31 de outubro assinalou-se o Halloween, tradição anglo-saxónica cada vez mais enraizada em Portugal. A Escola Básica Prof. Joaquim Moreira não foi exceção: o espaço foi devidamente decorado.
Histórias coletivas 7.º B
Um mistério na biblioteca
Estávamos no ano de 1994 e uma grande aventura estava prestes a acontecer. Um grupo de amigos, o Júlio, o Joãozinho, a Rebeca e a Rita, foram passear pela cidade e viram dois homens de preto, armados a ir em direção à Biblioteca dos Sonhos.
Eles entraram na biblioteca e o grupo foi atrás deles. Os dois homens percorreram vários corredores até que pararam em frente a um cofre e abriram-no. Depois retiraram de lá o livro mágico dos desejos.
De repente, o alarme começou a tocar e os ladrões tentaram fugir. O Joãozinho deu um troca-pés a um dos ladrões e desarmou-o. O outro ladrão tentou ameaçá-los com uma arma, porém esta não tinha monições e quando se apercebeu disto largou-a e conseguiu fugir com o livro.
O Júlio e a Rita ataram e vendaram o ladrão, como material que estes levavam preso à cintura. Depois levaram-no para casa do Júlio e interrogaram-no para perceberem o que aquele livro tinha de especial. Enquanto isso a Rebeca e o Joãozinho foram atrás do outro ladrão.
- Porque é que roubaram aquele livro? – perguntou o Júlio.
- Nós queríamos acabar com os desejos de todas as pessoas e ficar com eles apenas para nós. – respondeu o ladrão.
- Mas isso não faz sentido, porque vocês estão a prejudicar a vida das outras pessoas. Não sejam tão egoístas. - afirmou a Rita.
- Oh gaiatos, vocês não têm nada a ver com isso! Portanto eu não vou dizer nada. – resmungou o ladrão.
- Se não nos contar o que queremos vamos denunciá-lo à polícia. – afirmou o Júlio.
- Ok! O meu colega está escondido numa casa abandonada na Rua do 7.º B. – disse o ladrão.
A alguns quilómetros dali.
- Já estou cansada! Joãozinho, é melhor irmos ter com o Júlio e a Rita. – disse a Rebeca.
- Ok! Vamos! Já se está a tornar tarde! – respondeu o Joãozinho.
- Trimmm! Trimmm!Trimmm! – toca o telemóvel do Joãozinho.
Ele atende o telemóvel e o Júlio diz-lhe que já sabe a localização do ladrão e combinam encontrar-se lá.
Alguns minutos depois, o Júlio e a Rita chegam àquela morada e pedem à avozinha do Júlio que fique a tomar conta do ladrão. Enquanto isso eles vão ter com os amigos para resgatarem o livro e prenderem o outro ladrão.
Ao chegarem á Rua do 7.º B encontram-se com os amigos. Juntos criaram um plano para apanhar o ladrão e puseram-no em ação.
O Joãozinho colocou numa coluna a música de um distribuidor de pizzas, enquanto o Júlio, a Rita e a Rebeca se esconderam atrás de uns arbustos. Ao ouvir a música o ladrão abriu a porta e o grupo de amigos entrou à força dentro de casa e prenderam-no. Depois começaram a procurar o livro dos desejos até que o encontraram dentro de um armário.
De seguida chamaram a polícia para esta prender os ladrões. No dia seguinte, logo ao acordar, foram à Biblioteca dos Sonhos devolver o livro dos desejos. O bibliotecário Rogério ficou tão contente que recompensou cada um dos meninos com um desejo á sua escolha.
Histórias coletivas 7.º A
Um mistério na biblioteca
Numa tarde de outono, o Zé, a Mafalda, a Ana e o Miguel resolveram ir passear para o Jardim das Flores.
Algum tempo depois ouviram um grupo de idosas a dizer que o Senhor Alexandre tinha morrido misteriosamente numa biblioteca antiga. Curiosos com o sucedido decidiram ir perguntar às senhoras onde se localizava esta biblioteca.
Já dentro da biblioteca começaram a procurar pistas deste crime. Primeiro foram falar com o bibliotecário e perguntaram-lhe:
- Boa tarde! Podia fazer-lhe algumas perguntas sobre o Sr. Alexandre? – perguntou o Zé.
- Boa tarde! Sim, se eu puder responder! – respondeu o bibliotecário.
- Pode dizer-me como é que o Senhor Alexandre morreu? – inquiriu o Miguel.
- Desculpe, essa informação é confidencial. – disseo bibliotecário nervoso.
- Ok! Desculpe pelo incómodo. – despediu-se a Mafalda.
Eles ficaram dececionados ao ouvir esta resposta e decidiram regressar à noite para descobrirem o que tinha acontecido.
Nessa mesma noite entraram sorrateiramente na biblioteca e começaram a procurar pistas deste crime.
Algum tempo depois, encontraram marcas de sangue na parede, uma faca ensanguentada atrás de uma prateleira e umas luvas. Depois levaram estas evidências para ser analisados num laboratório e descobriram que o sangue pertencia ao Senhor Alexandre e que as luvas foram usadas pelo novo bibliotecário.
O Zé, a Mafalda, a Ana e o Miguel foram à polícia denunciar o novo bibliotecário e este foi levado para interrogatório. Já no posto da polícia descobriram que ele era um fugitivo internacional. Ele tinha assassinado várias pessoas, pois estas tinham descoberto um livro importante. Este livro continha segredos de outro mundo. Também descobriram que o Sr. Alexandre tinha na sua posse um livro que abria portais para outros mundos e foi por isso que foi assassinado.
Depois de obterem os livros roubados analisaram-nos num laboratório e foram guardados num cofre secreto do governo e nunca mais se ouviu falar deles.
Histórias coletivas 6.º A
Um mistério na biblioteca
Numa sexta-feira treze chuvosa, a Inês e o Felipe decidiram ir explorar uma biblioteca assombrada, onde ninguém se atrevia a entrar à vários anos.
Quando lá chegaram depararam-se com uma porta envelhecida. A Inês tentou abri-la, contudo esta estava perra e não queria abrir por nada. O Felipe decidiu ajudar a amiga e empurrou-a com o ombro. Esta abriu-se misteriosamente e ele caiu desajeitadamente em cima do soalho antigo e empoeirado.
Os dois amigos entraram, cheios de medo, e encontraram uma sala espaçosa, cheia de teias de aranha, com as prateleiras cobertas de pó e o chão coberto de folhas rasgadas. A Inês pegou numa folha e tentou lê-la, mas as letras iam desaparecendo misteriosamente.
Subitamente, numa prateleira surgiu uma luz misteriosa. A Inês, como era muito curiosa, aproximou-se e pegou no livro que estava a brilhar e abriu-o. Este continha várias histórias e o Felipe resolveu ler O mistério da biblioteca. Ao começar a lê-la reparou que esta contava exatamente o que eles tinham feito nesse dia. Ele ficou assustadíssimo e olhou para a Inês à procura de respostas.
- Não fiques preocupado, Felipe! Lê o que está escrito no prefácio para sabermos se o livro está relacionado connosco. – disse a Inês.
Depois de ler o prefácio, a cara do Felipe ficou completamente branca. Ele olhou para a Inês aterrorizado e murmurou:
- Aqui diz que este livro foi escrito, há muitos, muitos anos, pela bruxa Verruga e que este conta tudo o que acontece com quem pega nele.
Os dois amigos olharam um para o outro e concluíram que ele estava amaldiçoado. Fecharam-no, mas uma força sobrenatural sugou-os para dentro do livro. Depois de dar muitas voltas foram ter a uma floresta onde encontraram outros meninos. Juntos começaram a procurar uma forma de sair dali, contudo não conseguiram, pois a bruxa Verruga amaldiçoou-os a passarem o resto da sua vida ali.
Os pais dos dois amigos procuraram-nos incansavelmente, mas nunca encontraram nenhuma pista.
Contam as pessoas que todas as sextas-feiras treze chuvosas se ouvem gritos vindos da biblioteca assombrada.
terça-feira, 31 de outubro de 2023
Histórias coletivas - 5.º A
Um mistério na biblioteca
Era uma vez dois meninos, a Isabel e o Miguel, que numa segunda-feira à noite foram à Biblioteca da Magia procurar um livro de histórias encantadas para ler.
Quando lá chegaram viram o bibliotecário Rogério que os foi logo cumprimentar.
- Bem-vindos à Biblioteca da Magia!
- Boa noite, Sr. Rogério! Onde fica a secção das histórias de encantar?
- Encontram-se na secção dos livros para o 5.º ano, na 2.ª prateleira a contar de cima.
Os dois meninos seguiram a indicação do bibliotecário e quando lá chegaram viram um livro todo sujo que emanava uma luz muito brilhante. Curiosos agarraram-no e abriram-no na história do Capuchinho Vermelho. De repente, foram sugados, por uma força sobrenatural, para dentro do livro. Este caiu no chão fazendo um estrondo enorme. O Sr. Rogério ao ouvir este som foi verificar o que se passava, mas quando lá chegou só viu um livro caído no chão.
Entretanto dentro da história, os dois meninos encontraram o lobo que estava a conversar com a Capuchinho Vermelho. Nesse momento foram a correr para casa da avozinha. Quando lá chegaram bateram à porta e entraram. Depois contaram à avozinha que o lobo estava prestes a chegar para a comer. Ela disse-lhes para se esconderem na cave.
Algum tempo depois o lobo bateu à porta e entrou. Os meninos que já estavam preparados com uma corda para o apanhar, caíram em cima dele e ataram-no, Depois levaram-no para o rio e atiraram-no lá para dentro, para os peixes o comerem. Depois a Capuchinho Vermelho, a avozinha, a Isabel e o Miguel foram lanchar.
Na Biblioteca da Magia, o Sr. Rogério estava a olhar para o livro, quando, subitamente, descobriu que os dois meninos estavam lá dentro. Ele pegou na sua varinha de condão e disse:
- Abracadrim tirem estes meninos daqui!
Inesperadamente surgiu uma luz brilhante e os dois meninos saíram a voar de dentro do livro e caíram em cima do Sr. Rogério.
Depois de agradecerem a ajuda do bibliotecário foram para casa.
segunda-feira, 2 de outubro de 2023
Mês Internacional das Bibliotecas Escolares (MIBE)
Outubro é o Mês Internacional da Biblioteca Escolar (MIBE), uma celebração anual das bibliotecas escolares em todo o mundo lançada pela IASL (International Association of School Librarianship).
Este ano, o mote escolhido é BIBLIOTECA ESCOLAR: o meu lugar favorito para criar e imaginar.
As Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas de Alcoutim assinalam este mês dinamizando diversas iniciativas alusivas ao tema proposto pela Rede de Bibliotecas Escolares. Estas visam a promoção da leitura junto de todos os alunos através das ações como as Leituras dialogadas, as Leituras questionadas e as Leituras emparelhadas.
A Biblioteca Escolar lança igualmente a iniciativa mensal «Histórias coletivas» que consistirá na criação de histórias, por cada uma das turmas, com um tema específico para cada mês. Neste mês, o tema que servirá de inspiração é «Um intruso na Biblioteca».
Tal como em anos anteriores, a Rede de Bibliotecas do Baixo Guadiana, que as Bibliotecas Escolares de Alcoutim integram, apresentou um cartaz alusivo ao MIBE, criado pelo professor Nuno Martins, do Agrupamento de Escolas D. José I de Vila Real de Santo António.
quarta-feira, 12 de julho de 2023
Sugestão de leitura: Carta a um Refém
quarta-feira, 28 de junho de 2023
A sopa mágica
A espalha Paz
O projeto Histórias da Ajudaris é um projeto de empreendedorismo social, pioneiro e inovador da Associação Ajudaris que desafia anualmente crianças de todo o país a escreverem histórias para ajudarem outras crianças.
No presente ano, o tema proposto foi «A Paz» e as turmas do 1.º ciclo do Agrupamento de Alcoutim criaram histórias coletivas destinadas a integrar o livro que anualmente a Associação Ajudaris publica com narrativas de alunos de todo o país.
Eis a história criada pelos alunos da Escola Básica Integrada de Alcoutim intitulada «A espalha Paz».
A espalha Paz
Num dia de muita tristeza, chuva e trovões estava uma pequena abelha sozinha pousada em cima de uma flor, no meio da escuridão. De repente, apareceu um homem de cabelo preto, barba grande, com óculos e um ar assustador. Estava escondido atrás no meio das estevas a cortar lenha e ervas para fazer uma queimada.
A certa altura, quando olhou bem para o chão, reparou numa pequena caixa amarelada. Parou o que estava a fazer, aproximou-se com cautela e ouviu vários zumbidos. Olhando melhor viu uma abelha um pouco diferente das outras, pois no dorso tinha um enorme P dourado.
- Quem és tu? – perguntou o homem intrigado.
- Isso digo eu! –disse a abelha com uma voz fininha.
O homem explicou que tinha vindo do futuro, de uma terra distante onde havia guerra.
- E o que procuras tanto que fizeste viagem tão grande? – perguntou a abelha.
- Procuro a paz e a harmonia - respondeu.
- Então estás no sítio certo. Vou mostrar-te o meu superpoder.
A abelha levantou-se, sacudiu o corpo e começou a dançar chamando as suas colegas. E como que por magia fez a chuva parar e os trovões desaparecerem.
De imediato, com a maior delicadeza do mundo começou a pousar em todas as plantas. Ora numa, ora noutra. E devagarinho do P desenhado no dorso começou a sair um pó especial que fez brotar todas as flores.
- Que mundo incrível é este! – exclamou o homem. - Vem comigo - pediu ele – e faz o que tu sabes fazer melhor. Espalhar a Paz pelo Mundo.
E assim foi, a abelha despediu-se da sua colmeia e desde esse dia, viajou no tempo e por onde passava polinizava a Paz em todas as flores, as do passado, as do presente e as do futuro.