quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Histórias coletivas 6.º A

Um mistério na biblioteca

    Numa sexta-feira treze chuvosa, a Inês e o Felipe decidiram ir explorar uma biblioteca assombrada, onde ninguém se atrevia a entrar à vários anos.

    Quando lá chegaram depararam-se com uma porta envelhecida. A Inês tentou abri-la, contudo esta estava perra e não queria abrir por nada. O Felipe decidiu ajudar a amiga e empurrou-a com o ombro. Esta abriu-se misteriosamente e ele caiu desajeitadamente em cima do soalho antigo e empoeirado.

    Os dois amigos entraram, cheios de medo, e encontraram uma sala espaçosa, cheia de teias de aranha, com as prateleiras cobertas de pó e o chão coberto de folhas rasgadas. A Inês pegou numa folha e tentou lê-la, mas as letras iam desaparecendo misteriosamente.

    Subitamente, numa prateleira surgiu uma luz misteriosa. A Inês, como era muito curiosa, aproximou-se e pegou no livro que estava a brilhar e abriu-o. Este continha várias histórias e o Felipe resolveu ler O mistério da biblioteca. Ao começar a lê-la reparou que esta contava exatamente o que eles tinham feito nesse dia. Ele ficou assustadíssimo e olhou para a Inês à procura de respostas.

    - Não fiques preocupado, Felipe! Lê o que está escrito no prefácio para sabermos se o livro está relacionado connosco. – disse a Inês.

    Depois de ler o prefácio, a cara do Felipe ficou completamente branca. Ele olhou para a Inês aterrorizado e murmurou:

    - Aqui diz que este livro foi escrito, há muitos, muitos anos, pela bruxa Verruga e que este conta tudo o que acontece com quem pega nele.

    Os dois amigos olharam um para o outro e concluíram que ele estava amaldiçoado. Fecharam-no, mas uma força sobrenatural sugou-os para dentro do livro. Depois de dar muitas voltas foram ter a uma floresta onde encontraram outros meninos. Juntos começaram a procurar uma forma de sair dali, contudo não conseguiram, pois a bruxa Verruga amaldiçoou-os a passarem o resto da sua vida ali.

 Os pais dos dois amigos procuraram-nos incansavelmente, mas nunca encontraram nenhuma pista. 

 Contam as pessoas que todas as sextas-feiras treze chuvosas se ouvem gritos vindos da biblioteca assombrada.

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