Um mistério na biblioteca
Certo dia, a Emília, o Marcelo e o Cléber estavam na biblioteca a pesquisar sobre a descoberta do Brasil pelos portugueses. O bibliotecário sugeriu que eles procurassem no armário ao fundo da sala onde se guardam os livros mais valiosos da biblioteca.
Eles dirigiram-se para o armário, abriram-no e pegaram no livro com aspeto mais envelhecido, intitulado A Descoberta da costa brasileira.
No momento em que folhearam o livro, o trio foi teletransportado para uma praia na costa brasileira e encontravam-se em 1500.
Na praia encontraram-se subitamente três índios: tratava-se de Emília, Marcelo e Cléber.
Estes três jovens viram lá longe no horizonte um objeto grande e desconhecido. Ao avistarem aquele objeto estranho, eles sentiram-se intimidados mas ao mesmo tempo curiosos.
Da caravela tinha saído um objeto menor que se aproximava da costa. Os índios recuaram para se esconderem na mata. Eles e ela observaram a chegada do objeto estranho à praia. Eles viram cinco homens com aspeto diferente a sair de uma espécie de jangada. Aquelas criaturas eram barbudas, tinham cabelo comprido que chegava aos seus ombros, eram magros e tinham um aspeto desnutrido. Estavam cobertos por peles.
Os portugueses estavam fartos da alimentação que tinham tido na viagem à base de peixes e biscoitos, por vezes estragados.
Apetecia-lhes comer carne e decidiram ir caçar.
Entraram na mata e, pouco depois, deram de caras com um javali. Um dos portugueses apontou a arma e disparou.
O animal caiu para o lado. Quatro homens carregaram o bicho para a praia enquanto o quinto preparou a lenha para acender a fogueira.
Quando a carne começou a cheirar, os índios curiosos aproximaram-se lentamente.
Quando os viram, os portugueses foram até junto deles e um dos portugueses começou a cortar carne e distribuiu por todos pedaços de carne.
Os portugueses começaram a comer, mas os índios não. Com a mão, o português mais novo ensinou por gestos os índios que a carne era para comer. E assim todos almoçaram.
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