sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Maratonas de Cartas

A 10 de dezembro celebra-se o Dia Internacional dos Direitos Humanos, comemorando-se em 2020 os setenta anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. 

A Amnistia Internacional assinala esta data com a realização da campanha intitulada Maratona de Cartas, em que se solicita aos cidadãos o seu envolvimento para pressionar os governos de países onde se verificam violações de Direitos Humanos. Como se afirma na página desta organização não governamental, «a Maratona de Cartas é o maior evento de direitos humanos porque nela participam milhões de pessoas em todo o mundo. Assim, desafie todas as pessoas que conhece a assinarem as nossas petições em defesa destes seis defensores de direitos humanos em risco».

Como habitualmente, a Amnistia Internacional destaca em cada ano seis casos. 

À semelhança de anos anteriores o Agrupamento de Escolas de Alcoutim associa-se a esta iniciativa da Amnistia Internacional, promovendo a divulgação dos casos selecionados e a assinatura das petições para que os governos em questão corrijam as injustiças cometidas. Esta iniciativa é dinamizada no Agrupamento pela Biblioteca Escola, contando com a colaboração de departamentos curriculares.

Podemos apoiar a defesa destes casos, acedendo a https://www.amnistia.pt/ e no link Maratona de Cartas selecionar os casos, introduzindo os dados pessoais solicitados (email, nome e cartão de cidadão)

Não esquecer de indicar o código 3k4x que identifica o nosso Agrupamento.

Trata-se de um gesto simples, mas que fará a diferença. Em tempos difíceis, todos somos solidários!


El Hiblu 3, Malta - Por serem contra a tortura, arriscam-se a uma vida inteira na prisão.

Germain Bukuki, Burundi - Condenado a 32 anos de prisão por defender direitos humanos

Jani Silva, Colômbia - Ameaçada de morte por defender a Amazónia

Paing Phyo Min, Myanmar - Liberdade para Paing Phyo Min, o jovem poeta do Myanmar

Nassima Al-Sada, Arábia Saudita - Presa por defender a liberdade das mulheres

Grupo de Solidariedade LGBTI+, Turquia - Perseguidos por defenderem direitos LGBTI+




quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Declaração Universal dos Direitos Humanos


Preâmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo;

Considerando que o desconhecimento e o desprezo dos direitos do homem conduziram a actos de barbárie que revoltam a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os seres humanos sejam livres de falar e de crer, libertos do terror e da miséria, foi proclamado como a mais alta inspiração do homem;

Considerando que é essencial a protecção dos direitos do homem através de um regime de direito, para que o homem não seja compelido, em supremo recurso, à revolta contra a tirania e a opressão;

Considerando que é essencial encorajar o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações;

Considerando que, na Carta, os povos das Nações Unidas proclamam, de novo, a sua fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor da pessoa humana, na igualdade de direitos dos homens e das mulheres e se declararam resolvidos a favorecer o progresso social e a instaurar melhores condições de vida dentro de uma liberdade mais ampla;

Considerando que os Estados membros se comprometeram a promover, em cooperação com a Organização das Nações Unidas, o respeito universal e efectivo dos direitos do homem e das liberdades fundamentais;

Considerando que uma conceção comum destes direitos e liberdades é da mais alta importância para dar plena satisfação a tal compromisso:

A Assembleia Geral

Proclama a presente Declaração Universal dos Direitos do Homem como ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a fim de que todos os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-a constantemente no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela educação, por desenvolver o respeito desses direitos e liberdades e por promover, por medidas progressivas de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação universais e efectivos tanto entre as populações dos próprios Estados membros como entre as dos territórios colocados sob a sua jurisdição.

Artigo 1.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.

Artigo 2.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação. Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autónomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.


Artigo 3.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

Artigo 4.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos.

Artigo 5.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.




Artigo 6.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento em todos os lugares da sua personalidade jurídica.

Artigo 7.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual protecção da lei. Todos têm direito a protecção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.

Artigo 8.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Toda a pessoa tem direito a recurso efectivo para as jurisdições nacionais competentes contra os actos que violem os direitos fundamentais reconhecidos pela Constituição ou pela lei.

Artigo 9.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos

 Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado.

Artigo 10.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Toda a pessoa tem direito, em plena igualdade, a que a sua causa seja equitativa e publicamente julgada por um tribunal independente e imparcial que decida dos seus direitos e obrigações ou das razões de qualquer acusação em matéria penal que contra ela seja deduzida.

Artigo 11.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Toda a pessoa acusada de um acto delituoso presume-se inocente até que a sua culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um processo público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam asseguradas.

Ninguém será condenado por acções ou omissões que, no momento da sua prática, não constituíam acto delituoso à face do direito interno ou internacional. Do mesmo modo, não será infligida pena mais grave do que a que era aplicável no momento em que o acto delituoso foi cometido.

Artigo 12.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua família, no seu domicílio ou na sua correspondência, nem ataques à sua honra e reputação. Contra tais intromissões ou ataques toda a pessoa tem direito a protecção da lei.

Artigo 13.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos

1. Toda a pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua residência no interior de um Estado.

2. Toda a pessoa tem o direito de abandonar o país em que se encontra, incluindo o seu, e o direito de regressar ao seu país.

Artigo 14.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos

1. Toda a pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de beneficiar de asilo em outros países.

2. Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de processo realmente existente por crime de direito comum ou por actividades contrárias aos fins e aos princípios das Nações Unidas.

Artigo 15.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos

1. Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade.

2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do direito de mudar de nacionalidade.

Artigo 16.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos

1. A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião. Durante o casamento e na altura da sua dissolução, ambos têm direitos iguais.
2. O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento dos futuros esposos.
3. A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à protecção desta e do Estado.

Artigo 17.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos

1. Toda a pessoa, individual ou colectivamente, tem direito à propriedade.

2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade.

Artigo 18.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.

Artigo 19.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão.

Artigo 20.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos

1. Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas.
2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.

Artigo 21.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos

1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direcção dos negócios públicos do seu país, quer directamente, quer por intermédio de representantes livremente escolhidos.

2. Toda a pessoa tem direito de acesso, em condições de igualdade, às funções públicas do seu país.

3. A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos; e deve exprimir-se através de eleições honestas a realizar periodicamente por sufrágio universal e igual, com voto secreto ou segundo processo equivalente que salvaguarde a liberdade de voto.

Artigo 22.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Toda a pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social; e pode legitimamente exigir a satisfação dos direitos económicos, sociais e culturais indispensáveis, graças ao esforço nacional e à cooperação internacional, de harmonia com a organização e os recursos de cada país.

Artigo 23.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos

1. Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à protecção contra o desemprego.
2. Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho igual.
3. Quem trabalha tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória, que lhe permita e à sua família uma existência conforme com a dignidade humana, e completada, se possível, por todos os outros meios de protecção social.
4. Toda a pessoa tem o direito de fundar com outras pessoas sindicatos e de se filiar em sindicatos para a defesa dos seus interesses.


Artigo 24.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Toda a pessoa tem direito ao repouso e aos lazeres e, especialmente, a uma limitação razoável da duração do trabalho e a férias periódicas pagas.

Artigo 25.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos

1. Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos serviços sociais necessários, e tem direito à segurança no desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias independentes da sua vontade.

2. A maternidade e a infância têm direito a ajuda e a assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimónio, gozam da mesma protecção social.

Artigo 26.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional deve ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena igualdade, em função do seu mérito.

A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos do homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das actividades das Nações Unidas para a manutenção da paz.

Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de educação a dar aos filhos.

Artigo 27.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos

1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar no progresso científico e nos benefícios que deste resultam.

2. Todos têm direito à protecção dos interesses morais e materiais ligados a qualquer produção científica, literária ou artística da sua autoria.

Artigo 28.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Toda a pessoa tem direito a que reine, no plano social e no plano internacional, uma ordem capaz de tornar plenamente efectivos os direitos e as liberdades enunciados na presente Declaração.

Artigo 29.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos

1. O indivíduo tem deveres para com a comunidade, fora da qual não é possível o livre e pleno desenvolvimento da sua personalidade.
2. No exercício destes direitos e no gozo destas liberdades ninguém está sujeito senão às limitações estabelecidas pela lei com vista exclusivamente a promover o reconhecimento e o respeito dos direitos e liberdades dos outros e a fim de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar numa sociedade democrática.
3. Em caso algum estes direitos e liberdades poderão ser exercidos contrariamente aos fins e aos princípios das Nações Unidas.

Artigo 30.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de maneira a envolver para qualquer Estado, agrupamento ou indivíduo o direito de se entregar a alguma actividade ou de praticar algum acto destinado a destruir os direitos e liberdades aqui enunciados.

Vídeo sobre a freguesia de Martim Longo

Na sequência do vídeo promocional realizado a propósito do Mês Internacional das Bibliotecas Escolares, intitulado «O desporto é Saúde. A Leitura também», a Equipa da Biblioteca encontra-se presentemente a preparar o próximo vídeo dedicado ao património da freguesia de Martim Longo.
As filmagens e edição de imagem estão, como habitualmente, a cargo de Daniel Nunes, enquanto a pesquisa documental foi feita pelos alunos da turma do 9.º ano na aula de português, sob a orientação de Paulo Cavaco em parceria com a Professora Bibliotecária, Cristina Crista.
Aguardamos ansiosamente pela estreia do vídeo que dará destaque ao património natural e edificado desta freguesia do concelho de Alcoutim.

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres

Hoje, dia 25 de novembro, assinala-se o Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres. 

Para marcar a efeméride, partilhamos a campanha de sensibilização que este ano a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares preparou em parceria com diversas ONGs e que tem como mote #EUSOBREVIVI.

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Momentos de Leitura: Uma Vida Normal de Paulo Azevedo

Na aula de português de 4 de novembro da turma A do 9.º ano, o docente apresentou o livro Uma vida normal da autoria de Paulo Azevedo e publicada pela Porto Editora. Trata-se de uma obra que relata na primeira pessoa a história de quem com coragem e persistência vence cada dia os desafios com que se depara.

Como se afirma na contracapa do livro, «Paulo Azevedo nasceu no dia 29 de outubro de 1981. Sem aviso, e após uma gravidez de oito meses, a ainda adolescente Clara via-se com um filho diferente nos braços. O bebé não tinha mãos nem pernas e os médicos não auguraram nada de bom. O choque foi tremendo. Mas a fé, a coragem e a determinação foram maiores. Sem mãos e sem pernas, Paulo hoje uma vida normal.»

Esta atividade teve como destinatários os vinte alunos da turma.


O Dia de São Martinho na Escola Básica Integradae Alcoutim

Os alunos da Escola Básica Integrada de Alcoutim dedicaram algum tempo do Dia de São Martinho a construírem uns bonitos pacotinhos para colocarem as suas castanhas e comemorar assim este dia com um saboroso lanche de castanhas, confecionadas com diversas especiarias.






O lanche foi acompanhado da leitura de quadras e de provérbios alusivos à data. Também foi com entusiasmo que ouviram a Lenda de São Martinho assim como a História da Maria Castanha. 


Deste modo, os alunos procederam previamente à pesquisa das quadras e provérbios que passamos a apresentar:

«No dia de São Martinho, vai-se à adega e prova-se o vinho» (Gonzallo, 1.º ano)


«Mais vale um castanheiro do que um saco com dinheiro» (Martim, 1.º ano)


«No dia de São Martinho, lume, castanhas e vinho» (Salvador, 2.º ano)


«No Dia de São Martinho

Temos de celebrar

Todos juntos no quentinho

É uma festa de arrasar!» (Matilde, 1.º ano)


«São Martinho, São Martinho

Cavaleiro valente,

Deu metade da capa

E ajuda toda a gente.

São Martinho, São Martinho

Deste-me que sonhar

Quando passo pela rua

Vejo castanhas a assar!» (Simão, 2.º ano)


«Castanhas, castanhas

Tão boas que são

Algumas podem-se comer 

E outras não.


Dia de São Martinho 

As castanhas estão a assar

Elas estalam no ar

E põem-se a cantar.» (Mariana, 2.º ano)


«Hoje é Dia de São Martinho

É dia de comemoração

Vamos todos comer castanhas

Quentinhas e boas para o coração» (Tiago, 2.º ano)


«Cozidinha ou assadinha

Na fogueira a saltitar

Hoje é Dia de São Martinho

Vamos cantar e bailar» (Santiago, 2.º ano)

O dia 11 de novembro foi assim dedicado ao nobre soldado Martinho pela sua grandiosa atitude de solidariedade e bondade.

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

A Festa dos Jogos Tradicionais

Como  anunciámos neste blogue em post anterior, o São Martinho foi assinalado no dia 11 de novembro no nosso Agrupamento com a realização de Jogos Tradicionais, organizados em seis estações, as cinco primeiras consistindo em atividades de natureza física e a sexta de âmbito literário.

Neste post apresentamos as atividades realizadas nas diversas estações e que muito divertiram não só os 124 alunos participantes mas também os docentes e assistentes administrativos e operacionais que nela colaboraram.

Estação 1- Corrida de Sacas



Estação 2 - Arcos nos cones



Estação 3 - Corrida da batata / bola na colher de pau

Estação 4 - Tiro às latas e pinos



Estação 5 - Atravessa o rio

Estação 6 - Lenda e Provérbios de São Martinho
Nesta estação foi proposto aos discentes que completassem os espaços em branco da Lenda de São Martinho com um adjetivo adequado à conhecida história.



Os alunos tinham ao seu dispor os seguintes adjetivos: valente - velhas - negras - medroso - vermelha - pobre - generoso - alta - egoísta - pesada - antiga 


A lenda de São Martinho

Martinho era um _____________ soldado  romano   que  estava  a regressar da Itália para a sua terra, algures em França.

Montado no seu cavalo estava a passar num  caminho  para atravessar  uma serra muito __________, chamada Alpes, e, lá no alto, fazia muito, muito frio, vento e mau tempo.

Martinho  estava  agasalhado  normalmente  para  a  época: tinha uma capa __________, que os soldados romanos normalmente usavam.  

De repente, aparece-lhe um homem muito ___________, vestido de roupas já ___________ e rotas,  cheio  de  frio  que  lhe  pediu  esmola.

Infelizmente, Martinho não tinha nada para lhe dar. Então, pegou na espada___________, levantou-a e deu um golpe na sua capa. Cortou-a ao meio e deu metade ao pobre.

Nesse momento, de repente, as nuvens ___________ e o mau tempo desapareceram. Parecia que era Verão!

Foi  como  uma  recompensa   de  Deus   a   Martinho   por   ele   ter   sido __________.

É  por  isso  que  todos  os  anos,  nesta  altura do ano, mesmo sendo Outono, durante cerca de três dias o tempo fica melhor e mais quente: é o Verão de São Martinho.


Além desta lenda, foi proposto aos alunos que reconstruíssem três provérbios relacionados com São Martinho:



terça-feira, 10 de novembro de 2020

Jogos Tradicionais no Dia de São Martinho

Para assinalar o Dia de São Martinho, os docentes de educação física do Agrupamento organizam Jogos Tradicionais no dia 11 de novembro. A Biblioteca Escolar e os responsáveis do projeto aLeR+ associaram-se a esta iniciativa, contribuindo com um jogo literário.

A atividade programada é composta por seis estações, sendo que cinco delas são atividades físicas e uma corresponde a uma estação literária, relacionada tematicamente com o Dia de São Martinho. 

Esta atividade terá lugar durante o turno da manhã, em duas sessões: das 10:30 às 11:45, a atividade destina-se aos alunos do 1.º Ciclo e do 5.º ano, ao passo que, das 12:00 às 13:15, terá como destinatários os discentes do 6.º ano e do 3.º ciclo. Esta iniciativa envolverá os 124 discentes do Agrupamento.

Como anteriormente mencionámos, foram concebidas seis estações:

Estação 1 - Corrida de Sacas

Estação 2 - Atravessa o Rio

Estação 3 - Tiro às latas e pinos

Estação 4 - Corrida da batata/bola na colher de pau

Estação 5 - Arcos nos cones

Estação 6 - Lenda e Provérbios de São Martinho

Durante a hora e um quarto prevista de jogos, cada grupo de alunos passará sucessivamente pelas diversas estações, realizando aí as atividades propostas durante cerca de doze minutos.


 



segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Momentos de leitura: João Garcia - 14 - Uma vida nos tectos do mundo

Na semana de 25 a 30 de outubro, o docente de educação física, Daniel Nunes, desenvolveu nas suas aulas com as turmas do 3.º ciclo um momento de promoção da leitura, apresentando aos discentes a obra Uma vida nos tectos do mundo da autoria de João Garcia e publicado pela Lua de Papel.

João Garcia (1967- ) iniciou aos 16 anos a escalada em rocha na Serra da Estrela e ao longo do seu percurso escalou as 14 montanhas mais altas da Terra.

Conforme se afirma na contracapa do livro, «14 - Uma vida nos tectos do mundo é a história de João Garcia, narrada pelo próprio. Fala das 14 montanhas, mas também de 14 pessoas importantes na sua progressão, das 14 competências necessárias para chegar ao topo, de 14 momentos e locais que o marcaram para sempre».

O seguinte excerto da obra é revelador da postura de perseverança que o alpinista tem assumido na sua vida:

«A 17 de abril de 2010 pisei o cume do Annapurna, a montanha que me faltava para completar o projeto de escalar todos os 14 picos com mais de oito mil metros do planeta. Após a descida, comecei gradualmente a interiorizar o que tinha feito. Era uma sensação estranha, ao mesmo tempo de alegria pessoal e satisfação profissional por ter levado a bom termo um sonho que levou 17 anos da minha vida a concretizar, mas também de nostalgia, como se o caminho tivesse, subitamente, acabado ali.» 

Esta atividade, integrada na iniciativa «Momentos de leitura», envolveu os 47 alunos do 3.º Ciclo do Agrupamento.

Literacia 3Di - Entrega dos prémios da fase escolar 2019-2020

No passado dia 29 de novembro, a representante da Porto Editora na região do Algarve deslocou-se à Escola Básica Prof. Joaquim Moreira a fim de entregar aos vencedores da fase escolar do concurso Literacia 3Di de 2019-2020 os prémios por terem sido os vencedores deste concurso nacional. 

Devido à situação preocupante que em finais de fevereiro já se vivia devido à pandemia do covid-19, o Agrupamento optou, como medida preventiva, pela não presença dos alunos e professor acompanhante na fase distrital do concurso, não tendo, deste modo, os alunos recebido os respetivos prémios da fase escolar.

A representante do 5.º ano, Mónica R., recebeu como prenda o livro Lendas (Porto Editora) da autoria de Gentil Marques.


A volta ao mundo em 80 dias (Porto Editora) de Júlio Verne foi o livro oferecido à representante do 6.ºA, Mariana J.


Afonso G, o representante do 7.ºA, recebeu como prenda o livro A história do senhor Sommer (Porto Editora) de Patrick Süskind.


O vencedor na modalidade de inglês (8.ºA) foi o aluno Henrique P. que recebeu como prenda o livro A Queda (Porto Editora) da autoria de Robert Muchamore.




quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Poema sobre covid-19

Eis um poema escrito pelo aluno Rafael do 2.º Ciclo que nos relembra que o combate à pandemia do COVID 19 cabe a todos nós.

Covid-19

O vírus está no ar 

Se for á rua irei apanhar 

Irei me equipar

Máscara e luvas

Para me preparar 


Aí terei certeza 

Que Covid não irei apanhar 


Estou de quarentena

Só com a antena da televisão 

Com a máscara é difícil respirar 

Mas também não a posso tirar 


Quando esta pandemia acabar

Amigos hei de visitar 

Rir e brincar


Esta criação poética surgiu no âmbito do Clube de Jornalismo da Escola Básica Prof. Joaquim Moreira, dinamizado pela docente Fernanda Rosado, nas tardes de sexta feira.

Sugerimos ainda, aos mais novos, um livro recomendado pela Direção-Geral de Saúde denominado A minha mãe é médica e já tenho saudades dela da autoria de Susana Amorim e Miguel Correia e com ilustrações de Beatriz Braga.

Podem encontrar este livro, assim como outros sobre o mesmo tema, na pasta Covid-19 (Coronavírus) da nossa Biblioteca Escolar de Alcoutim, clicando Aqui.

Ou ainda clicando neste outro link Aqui.

Boas leituras!



sábado, 31 de outubro de 2020

MIBE - O Desporto é Saúde. A Leitura também

Eis a estreia mundial do video promocional O Desporto é Saúde. A Leitura também, realizado pela Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas de Alcoutim, no âmbito do Mês Internacional das Bibliotecas Escolares (MIBE).

Neste video pretende-se salientar a importância que a canoagem e leitura podem ter na saúde e bem-estar dos alunos. 

Assistam e deixem-se maravilhar pela beleza e harmonia deste desporto, praticado numa envolvência natural única. 

E não percam oportunidade de visitar a Biblioteca Escolar do Agrupamento onde encontrarão muitos motivos de prazer.









quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Concurso Nacional de Leitura em Voz Alta

 A primeira edição do Concurso Nacional de Leitura em Voz Alta, promovido pelo PNL2027, decorre até ao final do mês de outubro e no nosso Agrupamento concorreram 26 alunos do 3.º Ciclo: 14 discentes da turma do 8.º ano e 13 alunos do 9.º ano.

Ouvidas todas as leituras, o júri, constituído pelos membros da Equipa da Biblioteca Escolar, selecionou duas leituras finalistas:


«Lágrimas ocultas» de Florbela Espanca

* Lágrimas Ocultas (da autoria de Florbela Espanca) lido por Catarina Palma Gonçalves (9.º ano)

Se me ponho a cismar em outras eras

Em que ri e cantei, em que era q'rida,

Parece-me que foi noutras esferas,

Parece-me que foi numa outra vida...


E a minha triste boca dolorida

Que dantes tinha o rir das Primaveras,

Esbate as linhas graves e severas

E cai num abandono de esquecida!


E fico, pensativa, olhando o vago...

Toma a brandura plácida dum lago

O meu rosto de monja de marfim...


E as lágrimas que choro, branca e calma,

Ninguém as vê brotar dentro da alma!

Ninguém as vê cair dentro de mim!


«Presságio» de Fernando Pessoa

* Presságio (da autoria de Fernando Pessoa) lido por Clara Costa (9.º ano)

O amor, quando se revela,

Não se sabe revelar.

Sabe bem olhar p'ra ela,

Mas não lhe sabe falar.


Quem quer dizer o que sente

Não sabe o que há de dizer.

Fala: parece que mente...

Cala: parece esquecer...


Ah, mas se ela adivinhasse,

Se pudesse ouvir o olhar,

E se um olhar lhe bastasse

P'ra saber que a estão a amar!


Mas quem sente muito, cala;

Quem quer dizer quanto sente

Fica sem alma nem fala,

Fica só, inteiramente!


Mas se isto puder contar-lhe

O que não lhe ouso contar,

Já não terei que falar-lhe

Porque lhe estou a falar...


Após exaustiva análise, o júri decidiu atribuir o primeiro lugar à leitura realizada pela aluna Clara Costa, a qual representará o Agrupamento de Escolas de Alcoutim neste concurso.

terça-feira, 27 de outubro de 2020

Encenação de dois momentos históricos

Partilhamos dois vídeos realizados pelos alunos do 3.º Ciclo do nosso Agrupamento no âmbito do projeto Erasmus com o Collège Saint-Laurent de Blain. Este projeto versou sobre a história medieval das vilas de Alcoutim e Blain, as quais giravam em torno dos respetivos castelos.

Estes vídeos retratam dois momentos da história de Portugal em que Alcoutim foi protagonista.




A realização destes vídeos foi uma grande experiência para professores e alunos.

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Dia Internacional das Bibliotecas Escolares

Para assinalar o Dia Internacional das Bibliotecas Escolares apresentamos os protagonistas de uma das iniciativas do Projeto a LeR+ .

Alguns alunos da turma do 9.º ano, que se organizaram em pares, irão levar a Leitura às turmas do 1.º Ciclo da Escola Básica Prof. Joaquim Moreira. Trata-se de uma iniciativa, intitulada «Leitura aos mais novos», em que ao longo do ano se pretende que os alunos do 2.º e 3.º ciclos leiam diariamente pequenas histórias aos discentes do 1.º ciclo na sala de aula destes, após o almoço.

Venham conhecer os primeiros pares !

J.P & E.

M.& D.
F. & R.

Todos os dias, cada par irá contar uma pequena história que integra os livros da Ajudaris, projeto no qual o Agrupamento tem vindo a participar em anos anteriores!

Em breve, teremos fotografias dos restantes pares.

BOAS LEITURAS !


Dia Mundial da Alimentação e Mês Internacional das Bibliotecas Escolares

No dia 16 de outubro, os alunos do 1.º ciclo da EBI de Alcoutim assinalaram o Dia Mundial da

Alimentação com um conjunto de atividades que podem ver neste vídeo:


A partir das sugestões dos professores Alzira Cavaco e Sérgio Afonso, os pais confecionaram

sanduiches muito divertidas e os alunos deliciaram-se com um lanche saudável e criativo.

Aprenderam mais sobre a Roda dos Alimentos e pensaram sobre os seus hábitos alimentares.

A inspiração para comemorar este dia veio em forma de livro e de pintura.



A partir do quadro do pintor italiano do séc. XVI, Giuseppe Archimboldo, os alunos fizeram
algumas recriações.

Na EB Prof. Joaquim Moreira, a turma da Professora Maria dos Anjos Eugénio acolheu a visita da Biblioteca que fez algumas sugestões de leitura, para além de explicar as novas regras de acesso à Biblioteca Escolar em tempos de pandemia.



No Dia da Alimentação, alunos e professores organizaram e confecionaram um lanche saudável
com espetadas de fruta.


Sob o lema do Mês das Bibliotecas Escolares «Descobrir Caminhos para a saúde e bem estar» desejamos BOAS LEITURAS !






Campanha do Dia do Animal

Até ao final do mês de outubro está a decorrer uma campanha de Recolha de Alimentos para Animais, organizada pelos professores e alunos do 1.º Ciclo do nosso Agrupamento como forma de assinalar o Dia do Animal, que se assinala a 4 de outubro.

A Biblioteca Escolar associou-se a esta iniciativa, visitando todas as turmas do 1.º ciclo para divulgar as novas regras de acesso e algumas obras.

Eis algumas das sugestões que apresentámos:




Podemos ajudar os animais deixando um contributo (comida) numa das caixas existentes nas escolas do Agrupamento.




terça-feira, 20 de outubro de 2020

Alimentação Saudável...Comer bem ao longo da vida


No âmbito do Dia Mundial de Alimentação, foi visionado na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento das turmas do 3.º Ciclo o vídeo «Alimentação Saudável... Comer bem ao longo da vida», produzido pela Administração Regional de Saúde do Algarve (ARS). Esta atividade, integrada na Ação 1 do projeto aLeR+, envolveu 47 alunos e, além do visionamento do vídeo, incluiu ainda um debate em torno das ideias veiculadas pelo vídeo.

domingo, 18 de outubro de 2020

José Saramago - Prémio Nobel da Literatura (1998)


Em 1998, há 22 anos, foi anunciado que o Prémio Nobel da Literatura seria atribuído ao escritor português José Saramago (1922-2010).

José Saramago foi o primeiro escritor português, e único até ao momento, a receber a mais importante distinção literária do mundo.

«Nasci numa família de gente muito pobre, camponesa e analfabeta, numa casa onde não havia livros e em circunstâncias económicas que não me teriam permitido entrar na universidade», são palavras de Saramago. Porém, recebeu este e outros prémios merecidamente. 

Em 1999, a Fundação Circulo de Leitores criou o Prémio Literário José Saramago que premeia uma obra literária, escrita em língua portuguesa por jovens autores, cuja primeira edição tenha sido publicada num país da lusofonia.

Celebrando este acontecimento, eis a nossa sugestão. Boas leituras!!!

terça-feira, 6 de outubro de 2020

Dia do Animal


 No âmbito da comemoração do Dia do Animal, as turmas do 1.º Ciclo da Escola Básica Integrada de Alcoutim realizaram este vídeo. Parabéns!!!

Dia Internacional da não-violência

A propósito do Dia Internacional da não-violência, 2 de outubro, deixamos as palavras do Secretário Geral das Nações Unidas, o português António Guterres, que lembra o “espírito de Gandhi” e apela à Paz.


Boas leituras!

quinta-feira, 1 de outubro de 2020