Eis o texto narrativo escrito pela aluna C. da turma do sexto ano para o concurso literário «Uma aventura literária ... 2018»:
Uma
Aventura na passagem de ano
Na noite do dia 31 de
dezembro de 2017, quatro amigos, a Clara, a Beatriz, o Tomás e o Francisco estavam
juntos a comemorar a passagem de ano quando, de repente, a Beatriz se virou
para a Clara e lhe perguntou:
- Queres ir dar uma
volta?
- Sim, pode ser! - respondeu
a Clara.
- Então vamos chamar o
Tomás e o Francisco que eles estão na sala de jogos! - acrescentou a Beatriz
- Ok! – respondeu a Clara
Quando a Clara e a
Beatriz chegaram à sala de jogos dirigiram-se logo ao Tomás e ao Francisco e
perguntaram-lhes:
- Querem ir dar uma
volta?
- Sim pode ser! - respondeu o Tomás.
- E tu, Francisco, vens?
-inquiriu a Clara.
- Sim! Posso ir, pois não
vou ficar aqui sozinho! - acrescentou o Francisco.
Quando saíram os quatro
da sala de jogos, foram dar um passeio sem destino. Algum tempo depois
aperceberam-se que já estavam longe dos seus pais, pois tinham chegado a uma floresta
desconhecida. Essa floresta era muito escura e assustadora, estava cheia de
árvores pretas e as flores estavam cheias de espinhos. O Tomás virou-se para as
amigas e perguntou-lhes:
- Onde está o Francisco?
- Não sei! - respondeu a
Beatriz com as pernas a tremer.
- E tu Clara, sabes? -
inquiriu o Tomás.
- Não! Também não sei! -
choramingou a Clara com uma voz medrosa.
- Mas acham que ele se
perdeu ou será que alguém o raptou? - indagou a Beatriz.
- Não, se calhar ele foi-se
embora sem nos dizer nada. – respondeu a Clara.
Quando a Clara acabou de
dizer aquela frase o Tomás viu passar, rapidamente na floresta, uma coisa branca,
esquisita, e não hesitou em contar à Clara e à Beatriz.
- Malta não é para vos
assustar mas acho, acho não, tenho a certeza de que vi uma coisa branca a
passar pela floresta.
- Em que sítio? -
questionou a Clara.
- Ali à frente! - afirmou
o Tomás
- Mas eu acho melhor não
irmos ali! - afirmou a Beatriz
- Mas só vamos saber o
que é, Beatriz, se lá formos. Vá agarramo-nos todos uns aos outros e vamos. - disse
a Clara.
- Ok! - respondeu o
Tomás.
Quando eles lá chegaram
viram o Francisco atado a uma árvore a gritar:
- Socoroooooooooo! Socoroooooooo!
No início a Beatriz, a Clara
e o Tomás não perceberam que era o Francisco, mas de repente o Francisco
perguntou-lhes:
- São vocês? Clara?
Beatriz? Tomás?
- És tu Francisco? -
inquiriu o Tomás.
- Sim sou eu! - respondeu
o Francisco feliz por eles o terem encontrado.
- Mas como é que vieste
aqui parar? - perguntou a Clara.
- Uma coisa branca pegou
em mim e trouxe-me para aqui! - acrescentou o Francisco.
- Será que foi a mesma
coisa que tu viste Tomás? - inquiriu a Beatriz.
- Provavelmente sim! -
disse o Tomás.
De repente coisas
estranhas brancas, pretas e vermelhas começaram a aproximar-se dos quatro
amigos e disseram-lhes:
- Vocês nunca mais vão
sair daqui! Há! Há! Há! Há! Há! Há!
-Aaaaaaaaaaaaa! -
gritaram em conjunto os quatro amigos muito assustados.
Eles prepararam-se para fugir,
mas subitamente as pessoas misteriosas perguntaram em coro:
- Então gostaram da
partida?
- O quê? És tu mãe? -
perguntaram os quatro amigos ao mesmo tempo.
- Sim, somos nós! -
responderam as suas mães.
- Mas porque é que nos
pregaram uma partida? – perguntaram eles admirados.
- Porque vocês, no
Halloween, também nos pregaram uma partida. – afirmaram elas.
- Bom, ok! Mas como é que
conseguiram fazer aquelas cores estranhas? - acrescentou o Tomás.
- Foi graças aos mantos
brilhantes que a mãe do Francisco nos fez.Ela cobriu-os com uma substância que
ela fez e estes começaram a brilhar! – respondeu a mãe da Clara.
- É o que faz a mãe do francisco ser cientista! -acrescentou a Beatriz.
- Ok! Mas chega de conversa, vamos
já para a festa pois, só faltam cinco minutos para a meia noite. – disse a mãe
da Clara.
Quando chegaram à festa
já era meia noite. Abriram o champanhe e brindaram todos juntos:
- Feliz Ano Novo!
- Feliz 2018!